quinta-feira, 31 de julho de 2008

terça-feira, 29 de julho de 2008

Bicphone, o anti-IPhone

Já antes tinha havido experiências nos EUA com telemóveis descartáveis, mas todas elas sem sucesso. Mas agora quem se lança na negócio é um especialista neste tipo de aventuras: a BIC. A empresa francesa, conhecida por massificar versões descartáveis de produtos anteriormente caros (a esferográfica, o isqueiro, a lâmina de barbear), vai lançar no mercado o primeiro telemóvel descartável.

O Bicphone é um telemóvel 100% pronto a utilizar, sem contrato e com as funções reduzidas ao mínimo: voz e SMS. Será vendido em grandes superfícies e quiosques por 49€, incluindo 60 minutos de conversação válidos por dois meses. Poderá sempre ser recarregado e o número atribuído será válido por um mínimo de 12 meses. Será colocado à venda em França no próximo dia 7, e surgirá em apenas duas cores: laranja e verde.

O público-alvo são turistas, pessoas que perderam o telemóvel, crianças e todos aqueles que necessitam de um telemóvel apenas para falar e enviar/receber SMS (que, no fim de contas, é a grande maioria dos utilizadores).

O Bicphone reúne três empresas: a Alcatel, responsável pela concepção e pelo fabrico (que subcontratou a uma empresa chinesa), a Orange (da France Telecom) em cuja rede o telemóvel vai operar, e a Bic, que idealizou o produto e o vai comercializar. Fabrico à parte, é um produto 100% francês.

Uma receita que poderia ser seguida por cá: porque não o Gorilaphone? Uma parceria das pastilhas elásticas Gorila, da Ndrive e da Optimus?

domingo, 27 de julho de 2008

sábado, 26 de julho de 2008

Directamente da Nova Europa

Digamos que isto é um presente: o Regabophe fez agora um ano.

terça-feira, 22 de julho de 2008

sábado, 19 de julho de 2008

Scirocco

Já se fabrica em Palmela o novo Volkswagen Scirocco. Sobre os seus (largos) ombros tem a responsabilidade de suceder a um modelo mítico dos anos 70. Em Portugal estará disponível a partir de Setembro. Mas vale a pena navegar no site inglês para conhecer os pormenores. Na introdução do site alemão pode ser visto o novo anúncio.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Franka Potente - I believe

Da banda sonora do filme «Corre, Lola, corre!», cantada pela actriz principal.

Lição esquecida

Recorte de notícia de uma Revista Sábado de 1990:
Quando estive a observar o incêndio na Avenida da Liberdade, não vi nenhum destes mini-pronto-socorro, apesar de ver material bastante mais antigo (até dos anos 60). Nem sequer um modelo equivalente, capaz de manobrar à vontade, por exemplo, no Bairro Alto. O único UMM que vi, um utilitário dos Lisbonenses, fartou-se de trabalhar transportando equipas de bombeiros de um lado para o outro, a grande velocidade (tanta que nem deu para tirar uma foto decente).

É bom ter grandes camiões com potentes canhões de água (como os que equipam os camiões do Aeroporto de Lisboa, que há 20 anos foram quem extinguiu o Incêndio do Chiado). Mas veículos destes fazem falta, para atacar os focos de incêndio o mais depressa possível.

Decididamente, parece-me que há aqui uma grande falta de bom senso.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Carro eléctrico português

Enquanto o projecto Renault-Nissan recebeu as atenções e favores do Governo, que ambiciona que empresas portuguesas forneçam peças para os veículos que iremos importar, pouca atenção foi dada a um automóvel eléctrico 100% português que está pronto a entrar em produção, após uma década de desenvolvimento, contra todas as dificuldades típicas de quem tem ambição em Portugal.

terça-feira, 8 de julho de 2008

domingo, 6 de julho de 2008

Parabéns a mim

Faz agora exactamente seis meses que parei de fumar, depois de vários anos a fumar perto de um maço por dia.

Sem stress, com teimosia, sem qualquer ajuda que não pastilhas elásticas Chicklets Fire e andando mais a pé do que era costume, deu para desabituar e fazer alguma limpeza ao organismo. Há um mês atrás aproveitei a campanha «Por uma vida sem tabaco» para fazer o teste do balão: medir o nível de monóxido de carbono nos pulmões. E deram-me os parabéns: o resultado foi de 6 ppm (particulas de CO por um X volume de ar), no patamar inferior de um fumador passivo nas 48 horas precedentes e que me disseram ser bastante bom considerando que ainda só tinha deixado de fumar havia 5 meses.
Mas isto é o nível de monóxido de carbono; outra coisa é o alcatrão acumulado nos pulmões, e isso não pude avaliar. Normalmente, 12 anos de fumo regular já dão direito a cancro do pulmão mesmo que este só apareça muitos anos mais tarde. Mas pode ser que não e vale a pena parar a tempo.

Por isso, incito os fumadores a largarem o vício ou pelo menos reduzirem-no (o que já é positivo). Se precisarem de conselhos é só dizerem. Para mim tem sido surpreendemente fácil desta tentativa (a terceira). Quase se podia dizer que eu não gosto de fumar. Errado: eu gosto. Gosto mesmo muito, sobretudo a seguir um bom café, bem aromático. Mas o que tem que ser tem muita força e a nossa saúde está primeiro.

Mais informação em Help EU.com

Economizar, mas com moderação

Em Lisboa, frente à Basílica da Estrela.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

20 anos de Camac Terra

O nome pode não dizer nada ao comum dos leitores, mas os adeptos do todo-o-terreno conhecem-no bem. É que há produtos que acabam por se tornar autênticas instituições. Por estranho que pareça, até mesmo um pneu. O Terra é um modelo de pneu destinado a jipes, concebido e fabricado desde 1988 pela Camac, que é actualmente o único fabricante de pneus 100% português. Desde que foi lançado obteve um enorme sucesso ao ser fornecido de origem com os saudosos UMM, e tornando-se na escolha de muitos proprietários de jipes em Portugal. É um pneu misto, para uso em estrada e fora dela, e capaz de boas prestações em ambas as condições.

Entretanto, a Camac prepara-se para lançar um novo pneu de todo-o-terreno: o Maghreb. Infelizmente, a empresa foi há pouco tempo notícia devido a dificuldades causadas pela falta de iniciativa do Estado em dar a esta empresa portuguesa o mesmo tratamento que às empresas estrangeiras que investem em Portugal. Mas do que a Camac mais se pode queixar é do comércio a retalho português. Raramente se vê uma garagem que anuncie que vende pneus Camac, apesar de serem um produto de elevada qualidade e que poderia ser vendido num escalão de preço superior àquele em que é. Geralmente só estão disponíveis por encomenda, o que desde logo desincentiva a sua escolha. É a frequente sacanice para com os produtos portugueses do tão queixoso comércio português.
Mas também há excepções. A Megamundi é uma empresa resultante da associação de 44 empresas de revenda de pneus e assistência automóvel, com uma rede de Norte a Sul do país e na Madeira, e que privilegia na medida do possível os produtos portugueses. Lançou recentemente a sua própria marca de pneus, a Megaroad, que mais não são do que os pneus Camac com outro nome. Sendo uma marca branca, os pneus são vendidos a preços mais baixos.

São de saudar iniciativas como esta. Resta agora que os consumidores correspondam. É que o patriotismo não deve existir apenas para o futebol. Um dia pode ser a nossa empresa a passar por dificuldades por falta de clientes.