sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Da Democracia na América
Assistir ao intensíssimo debate que está a acontecer nos EUA em torno da criação de um serviço nacional de saúde tem servido para constatar várias coisas.
Primeiro, que dos 45 milhões de norte-americanos que não têm seguro de saúde (e que supostamente ficam à porta dos hospitais), metade não têm porque não querem, e a outra metade é composta em grande parte por imigrantes ilegais. Ou seja, mais uma historieta anti-americana que é desmascarada.
Segundo, que Barack Obama passou de bestial a besta, ao mexer no assunto que originou a declaração de independência em 1776: impostos desnecessários.
Terceiro, vê-se o que é uma democracia participativa a funcionar, e imagina-se como reagiriam os americanos se lhes propusessem aquilo que tem sido levado a cabo junto dos portugueses: Estado a consumir 50% do PIB, receita fiscal igual 36%, SNS sozinho a consumir 20%, operações de mudança de sexo comparticipadas a 50%, transferência de soberania para uma organização internacional que não controla e onde já não tem direito de veto (sem nunca haver referendos), abolição da moeda própria...
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