Portugal irá mudar muito com as próximas eleições?
Parece-me que não. A um Sócrates vai suceder outro.
E já não há paciência para marketing político e estes políticos de plástico a quererem parecer iguais a toda a gente. Se isso fosse o requesito mais importante para governar um país, não seriam precisas eleições: bastava haver um sorteio.
Não vou gastar muitas palavras para exprimir o que penso, até porque ainda estou para escrever algumas linhas sobre este assunto, mas tem muita razão. O problema é já estarmos nesta situação à muitos anos. Socrates é uma parte do problema chamada classe política cada vez nivelada pela mediocridade. A seguir virá outro em quem a maior parte não confia muito.
Ainda há outra hipótese que nem nos meus piores pesadelos quero imaginar. A Sócrates, suceder o próprio Sócrates.
Não é impossível, tendo em conta que nas últimas sondagens PSD e PS surgem praticamente em empate técnico.
Mas se realmente isso acontecer não deixará de tornar Portugal num «case study» a nível mundial, onde o maior partido da oposição que tinha à partida às eleíções praticamente ganhas e agora arrisca-se a perdé-las.
Mas até se percebe, Pedro Passos Coelho, é um líder de papel, não tem envergadura nenhuma, é globalmente muito fraco, e para «compôr o ramalhete» ainda se dá ao luxo de andar a «dar tiros nos pés», com tiradas do género: «Vou aumentar os impostos» etc. Isto para não falar da candidatura de Fernando Nobre, como cabeça de lista do PSD em Lisboa, que é uma candidatura que não vale um único voto, bem pelo contrário, só vai é tirar votos ao PSD (nas sondagens já se vê isso). Acima de tudo é uma candidatura que tresanda a oportunismo e a «troca-tintismo» e as pessoas não gostam disso.
Em Portugal o rosto da bacarrota é claro: Sócrates! E se neste país o PS ganhar as eleições, então, este país merece ir aos fundo, se merece caramba!
Gi: faça favor. É que me parece que o paralelismo com a situação portuguesa é total.
António Reis: em poucas palavras, é o «vira o disco e toca o mesmo».
Paulo Lisboa: «Em Portugal o rosto da bacarrota é claro: Sócrates!»
Sejamos justos: são três rostos, porque Cavaco (com o que fez em PM e o que deixou fazer como PR) e Guterres (o mesmo que Sócrates mas de forma um pouco menos descarada).
4 comentários:
Extraordinário, JQ, obrigada por isto; vou divulgar, se não se importa.
Não vou gastar muitas palavras para exprimir o que penso, até porque ainda estou para escrever algumas linhas sobre este assunto, mas tem muita razão. O problema é já estarmos nesta situação à muitos anos. Socrates é uma parte do problema chamada classe política cada vez nivelada pela mediocridade. A seguir virá outro em quem a maior parte não confia muito.
«A um Sócrates vai suceder outro».
Ainda há outra hipótese que nem nos meus piores pesadelos quero imaginar. A Sócrates, suceder o próprio Sócrates.
Não é impossível, tendo em conta que nas últimas sondagens PSD e PS surgem praticamente em empate técnico.
Mas se realmente isso acontecer não deixará de tornar Portugal num «case study» a nível mundial, onde o maior partido da oposição que tinha à partida às eleíções praticamente ganhas e agora arrisca-se a perdé-las.
Mas até se percebe, Pedro Passos Coelho, é um líder de papel, não tem envergadura nenhuma, é globalmente muito fraco, e para «compôr o ramalhete» ainda se dá ao luxo de andar a «dar tiros nos pés», com tiradas do género: «Vou aumentar os impostos» etc.
Isto para não falar da candidatura de Fernando Nobre, como cabeça de lista do PSD em Lisboa, que é uma candidatura que não vale um único voto, bem pelo contrário, só vai é tirar votos ao PSD (nas sondagens já se vê isso). Acima de tudo é uma candidatura que tresanda a oportunismo e a «troca-tintismo» e as pessoas não gostam disso.
Em Portugal o rosto da bacarrota é claro: Sócrates! E se neste país o PS ganhar as eleições, então, este país merece ir aos fundo, se merece caramba!
Gi: faça favor. É que me parece que o paralelismo com a situação portuguesa é total.
António Reis: em poucas palavras, é o «vira o disco e toca o mesmo».
Paulo Lisboa: «Em Portugal o rosto da bacarrota é claro: Sócrates!»
Sejamos justos: são três rostos, porque Cavaco (com o que fez em PM e o que deixou fazer como PR) e Guterres (o mesmo que Sócrates mas de forma um pouco menos descarada).
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