Prevê-se agora uma dura luta em tribunal entre o Estado e as empresas privadas responsáveis pelo projecto para apurar se haverá lugar ao pagamento (ou não) de indemnizações.
Passos Coelho assumiu a responsabilidade deste dossiê, definindo que a última palavra seria sua. Nem mesmo o ministro da Economia, que tutela o sector, teria poder de decisão sobre este projecto com forte carácter político.
O ‘cartão vermelho’ ao TGV foi mostrado depois de o Tribunal de Contas(TC) ter informado o Governo que não teria de indemnizar os privados caso anulasse o contrato, pois a obra ainda não recebeu o visto prévio – luz verde – da instituição.
Para não incorrerem em mais gastos, as empresas de construção pararam as obras, tal como o SOL noticiou na última edição.
5 comentários:
Felizmente que o bom senso prevaleceu. Sem dúvida que esta decisão se impunha!
Quem não tem dinheiro não tem vícios!
Chega de obras faraónicas de duvidosa utilidade!
Ora aí está. No entanto, JQ, o ministro da Economia também tem ideias muito claras sobre a (não) necessidade do TGV: aqui no último parágrafo.
Gi: e não tem problemas em dizer não a Espanha. Uma grande diferença dos governos anteriores. Obrigado pelo link! :)
Andamos nisto à anos e pouco muda...Que é feito de si João Quaresma? Vá aparecendo por favor
Está visto que resolução em definitivo desta questão passa pelo próximo governo espanhol. Mas é de prever que o PP tenha a mesma posição que o PSOE. Trata-se do interesse nacional espanhol.
Obrigado, António Reis. Por enquanto o blogue vai continuar a meio ou nenhum gás, first things first, lamento.
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