É positivo para os países haver modelos (e actrizes) suas a alcançarem a fama, porque é uma mais valia para a imagem internacional, num mundo altamente mediatizado e onde os símbolos por vezes fazem a diferença entre a forma como se encara um país, a sua credibilidade e a dos seus produtos. Por vezes tornam-se em símbolos nacionais em determinada época, como foi o caso de Claudia Schiffer nos anos 90, promovida como o rosto da Alemanha reunificada.
No caso português, onde há um enorme défice de imagem internacional devidamente trabalhada, a Sara é uma boa notícia. No estrangeiro, sobretudo no norte da Europa, vigora o estereotipo de que Portugal é um país de pescadores rudes e velhinhas vestidas de preto, com lenço na cabeça. É uma lufada de ar fresco que apareça alguém a mostrar o contrário, sobretudo nestes tempos de descrédito e humilhação internacional, em que tudo o que vier de positivo é precioso.
Vale a pena acrescentar que a marca portuguesa Lanidor, com boa presença internacional, a escolheu para a campanha deste Outono-Inverno. Boa sorte para ela e que outras portuguesas a sigam.
2 comentários:
De um modo geral é bom termos caras bonitas de origem portuguesa a dar cartas na cena internacional.
Mas a Sara Sampaio não é a única, temos a Daniela Ruah que faz furor em Los Angeles e a Soraia Chaves em Madrid e mais aprecerão com toda a certeza.
Quanto a isto, que passo a citar-te: «No estrangeiro, sobretudo no norte da Europa, vigora o estereotipo de que Portugal é um país de pescadores rudes e velhinhas vestidas de preto, com lenço na cabeça»
Há 20 anos talvez ainda houvesse essa ideia boçal, até porque os referidos personagens existiam, embora de forma residual, mas hoje em dia, já não. Porque a Europa acabou com a nossa pesca e por arrasto com os pescadores. E as velhinhas de lenço na cabeça e vestidas de preto, já morreram quase todas.
Sim, mas imagem continua. É raro haver uma reportagem estrangeira sobre Portugal que não mostre sempre uma.
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