A nova ideia é reduzir o comprimento dos assentos e também a distância entre eles, com os viajantes instalados com cinto de segurança atado à cintura, de modo a que o número de passageiros aumente até 40%. A Spring Airlines, que deverá tomar uma decisão até ao fim do ano, calcula uma redução de custos de 20%. Parte-se do princípio que não vão ter o descaramento de não reduzir a tarifa, nem de cortar nas casas de banho (ou arriscam-se a ter um problema muito sério a bordo, pelo menos com os passageiros do sexo masculino).
Modelo de transporte de passageiros de pé, concebido pela Airbus.
Muito francamente, não me imagino a viajar desta maneira, e penso que serão poucos os que aceitarão. Até porque há questões de segurança que devem ser levadas em conta, como por exemplo, que posição adoptar numa aterragem de emergência.
4 comentários:
Olá JQ, a propósito da posição a adoptar numa aterragem de emergência, lembro-me de quando era suposto pôr a cabeça sobre os joelhos e os braços sobre a cabeça.
Hoje, com a falta de espaço, já não é possível.
Infelizmente as companhias aéreas continuam a pensar nos passageiros como os conserveiros pensam nas sardinhas.
Assim vai o turismo de massas.
Juro que no dia em que ganhar o euromilhões passarei a viajar em primeira classe. Ah pois.
Já viajei uma vez numa companhia «low cost» a Easyjet, num vôo entre Lisboa e Paris em finais de 2006. O serviço pareceu-me minimamente aceitável.
É certo que o avião se encontrava estacionado nos confins do aeroporto da Portela, alimentação a bordo, só pagando no momento, as hospedeiras não andavam de saltos altos nem de fardas elegantes, mas sim com uma espécie de fato tosco laranja e branco e de sapato raso, não havia lugares marcados (estilo cinema quarteto) e no final do vôo à saída do avião, não havia aquela «embaixada» de hospedeiras, comissários de bordo e às vezes pilotos a cumprimentarem-nos.
Mas tirando esses pormenores, que podem ser importantes para certas pessoas, o vôo foi pontual, seguro e até agradável. Nestes moldes as «low costs» tem futuro, nos moldes propostos neste artigo, penso que nem em África terão futuro, principalmente por razões de segurança.
bem, só a frota da EasyJet (mais de 100 A320+B737´s faz corar a nossa TAP; o seu serviço é perfeitamente aceitável (publicidade à parte); o que já se fala é cobrar a ida ao WC... e «quando já se fala»...
Só falta o botão para pedir a que o avião pare na próxima paragem e o pica-bilhetes.
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