É o que penso em relação ao tão recomendado apoio do PSD ao OE2011. Bons orçamentos, sobretudo na crise em que Portugal se encontra, implicam prejudicar interesses instalados. Ora, os interesses instalados e respectivos ventrílocos na praça pública já defendiam a aprovação ainda sem conhecer a proposta do PS. E do pouco que se sabia, já se concluía ser desastroso para a Economia. Metendo medo com um suposto Dia do Juízo Final caso não seja aprovado, e com o papão da chegada do FMI, defendem que seja dado mais um balão de oxigénio ao governo socialista, e que seja imposto ao Povo Português o prolongamento deste autêntico martírio.
Os problemas da Economia portuguesa (da Economia e não só) só terão solução depois de resolvido o problema político: correr com esta gentalha do poder. Depois disso, venha o FMI, a UE, o Império Klingorn se for necessário. Mas pelo menos aí teremos hipótese de ter no poder gente minimamente capaz de governar Portugal, o que está provado até à exaustão que é impossível de ter com a trupe socialista instalada.
O que de facto levanta dúvidas é a real intenção dos sectores do PSD que, na prática, defendem o prolongamento do governo PS. Tal como o Nuno Castelo-Branco assinala, o quererem evitar a entrada em acção do FMI, que sem dúvida iria passar as contas do Estado Português a pente fino, talvez se deva ao medo do que possa estar por descobrir.
Se assim é, ponham as barbas de molho - digo eu. Porque a vinda do FMI/UE é praticamente inevitável.
2 comentários:
Que venha: o FMI ou qualquer instituição não dependente desta gentalha. Apertar o cinto é diferente se acreditarmos no que nos dizem, nos objectivos que nos apontam e nos caminhos que nos indicam.
Concordo inteiramante com este artigo. Digo mais, se não temos juizo, venha alguém de fora meter-nos esse juízo na cabeça.
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