O guerra fria entre as duas Coreias está a atingir o seu momento mais quente desde o fim das hostilidades em 1953. O ataque da Coreia do Norte contra uma ilha da Coreia do Sul fez perder a paciência de toda a gente com o regime comunista de Pyong Yang, e no dias seguintes provocou a mobilização da maior concentração de navios de guerra (55, da Coreia do Sul, EUA e Japão) desde a invasão do Iraque em 2003. A retaliação parece estar a caminho. O Japão está a tratar de mudar a sua Constituição para permitir que as suas forças possam intervir e atacar fora do seu território, agindo em defesa deste. As manobras actualmente em curso são uma demonstração de força e uma forma de punir a China pelo comportamento do seu protegido norte-coreano.
Mas mais significativo é o reforço do dispositivo aéreo e naval americano com uma segunda esquadra de porta-aviões, centrada no USS Carl Vinson, e que inclui o cruzador USS Bunker Hill, este último recentemente modernizado e talvez o navio de superfície mais poderoso do mundo na actualidade. Também o número de submarinos nucleares de ataque da US Navy que saíram para o mar em missão aumentou bastante nas últimas semanas.
No início da missão no Pacífico Ocidental, o vice-almirante Myers, comandante do Carl Vinson Carrier Strike Group dirigiu-se às tripulações dizendo:
"For the folks who are on their first deployment, they're going to write history. Vinson is going to be in the news."
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