(Via Estado Sentido.)
Desde que o lobby dos arquitectos tomou conta da Câmara de Lisboa que a cidade está passar pelo que é, literalmente e sem exagero, a sua maior destruição desde o terramoto de 1755. Não trata apenas de destruir edifícios por vezes belíssimos e valiosos, mas de os substituir pelo lixo arquitectónico como este. Por exemplo, encontrar uma moradia no centro de Lisboa já é difícil, apesar de terem sido um edifício comum em algumas das avenidas. Na Avenida Fontes Pereira de Melo, desde o Verão que já só resta uma, a que serve de sede ao Metropolitano de Lisboa. As outras já só existem em fotografia em na memória dos lisboetas.
A cidade antiga numa zonas, moderna noutras, mas sempre elegante, está a ser destruída pela manada de arquitectos parolos e de patos bravos que já não têm mais onde destruir no Algarve.
3 comentários:
Custa-me acreditar que seja um lobby de arquitectos; inclino-me mais para boys a precisar de jobs.
Uma tristeza, de qualquer maneira.
Eu acho que são as duas coisas. Estamos entregues aos bichos.
Já agora, falta de regras e critérios claros e atropelamento dos planos directores municipais, para além de se confundirem interesses públicos e privados. O desordenamento é tal que roça o caos. Para que servem mais estes "mamarachos" em pleno coração da cidade, do género centros comerciais. Decerto já pensou quantos existem na zona da grande Lisboa? Depois a Câmara tem falta de recursos, e os que ainda possui não utiliza devidamente, por exemplo para pavimentar ruas, ou restaurar monumentos, entre outros exemplos...
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