Constante negação, por aversão à realidade, e no refúgio do politicamente correcto e da ignorância tida como legítima. «Economia? Isso é coisa que só interessa saber a ricos, a gente que usa fato e gravata». Não quiseram saber onde se estavam a meter porque pensaram que a solução para os problemas é sacudir a água do capote, queixar e criticar, que depois há de vir alguém que pague a conta e resolva.
E veio, mas tarde e a más horas, e somos nós todos que pagamos a conta. A doença evoluiu ao ponto de atingir proporções catastróficas e agora a cirurgia necessária é muito, muito dolorosa.
Tenho esperança que a situação um dia seja aceitável (a prosperidade já está guardada na memória e nos livros de História), mas que ninguém tenha dúvida que Portugal será um país pobre nos próximos 15-20 anos. É demasiada dívida para pagar, demasiada reconstrução do zero que o país terá de empreender, a começar pela mentalidade.
Para já, e para não cairmos no abismo, vamos vendendo os anéis.
E veio, mas tarde e a más horas, e somos nós todos que pagamos a conta. A doença evoluiu ao ponto de atingir proporções catastróficas e agora a cirurgia necessária é muito, muito dolorosa.
Tenho esperança que a situação um dia seja aceitável (a prosperidade já está guardada na memória e nos livros de História), mas que ninguém tenha dúvida que Portugal será um país pobre nos próximos 15-20 anos. É demasiada dívida para pagar, demasiada reconstrução do zero que o país terá de empreender, a começar pela mentalidade.
Para já, e para não cairmos no abismo, vamos vendendo os anéis.
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