Não é só a “ganância de Wall Street” (como se diz por aí) que se deve criticar. O modo leviano como muitos viveram as suas vidas, pedindo empréstimos para comprar telemóveis e para passar férias, também são condenáveis. A verdade é que a maioria das pessoas viveu acima das suas possibilidades. Como diz Joseph Stiglitz, num artigo do último número da “Time”, não se respeitou a regra mais importante da economia: não há almoços de graça. Arranjar esquemas para não se pagar os “almoços” não tem nada a ver com o liberalismo, mas sim com a natureza humana.
João Marques de Almeida no Diário Económico de hoje. É por causa de palavras sensatas como estas, num oceano de ignorância estúpida, é que a imprensa económica há muito se tornou practicamente na única que merece ser lida.
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