segunda-feira, 28 de junho de 2010

A Grande Fuga

Um carro chamado Figo

Mais um carro baptizado com um nome português. Depois do Suzuki Escudo (Vitara de 1º geração, no mercado japonês), do Volkwagen Vento (mas também ser em Italiano), do Opel Sintra (e se calhar outros), surge agora o Ford Figo. Trata-se do Ford Fiesta da anterior geração, com um pequeno facelift, fabricado na Índia (esperam produzir 200 mil este ano), e destina-se aos mercados emergentes.

Aliás, nalguns destes países continuam a fabricar-se modelos retirados dos mercados desenvolvidos, de forma a abastecer os mercados locais com produtos acessíveis, que não têm custos de desenvolvimento e para os quais se reaproveita a maquinaria e moldes existentes, e que estão mais que provados. Além disso, se é certo que os automóveis têm evoluído em segurança e economia, têm perdido muito em solidez, simplicidade de manutenção e altura ao solo, factores importantes em África, por exemplo. Se juntarmos a isso a mão de obra barata percebe-se porque esses automóveis ainda são uma proposta válida.

Por exemplo, só este ano é que o VW Golf de primeira geração (dos anos 70) de deixou se fabricar na África do Sul. Mais surpreendente ainda, há três anos o Fiat 131 (dos anos 70), voltou a fabricar-se na Etiópia, numa versão modernizada, onde é o principal produto do fabricante automóvel local (coisa de que Portugal não se pode gabar de ter), a Holland Car. E na Sérvia, a Zastava (anteriormente conhecida por Yugo) continua a fabricar o Fiat 128 (modernizado com injecção electrónica) com preço base de 3500€.

Quanto ao Ford Figo, começou a vender-se na África do Sul e na Índia, onde o modelo-base custa o equivalente a 6.200€.
O Luis Filipe Madeira Caeiro é que não vai ganhar nenhum royalty por ter tornado popular em todo o Mundo o nome português de um fruto muito saboroso.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ele é que não gostou nada

Agora a sério: conhecendo-se os hábitos da Coreia do Norte (onde, por exemplo, os navios da Marinha não têm quaisquer meios de salvação para impedir deserções), eu não gostaria de estar na pele dos jogadores ou do técnico.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Lena d'Agua - Dou-te um doce

Esta figura da cultura portuguesa vale por mil Saramagos.

Será que ele aprendeu com o Sócrates?

Barack Obama tem sido sempre acusado pelos seus adversários de ser um socialista, de querer instaurar o socialismo e o estatismo europeu nos EUA. E não se pode dizer que as críticas não tenham tido razão de ser desde que entrou na Casa Branca.

A mais recente medida é proposta pela Federal Trade Comission, a pretexto de contrariar o crescente número de jornalistas no desemprego, devido ao fecho de muitos jornais e revistas: o Estado dar subsídios a empresas ou outros organismos governamentais que empreguem jornalistas desempregados. A polémica já começou.

Escusado será dizer a quem é que seria favorável a linha editorial seguida por esses jornalistas.

A América irreconhecível.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O maior escândalo da História da Medicina

“A pandemia de gripe A nunca existiu”.

Esta é a conclusão do relatório aprovado ontem pela assembleia parlamentar do Conselho da Europa, que acusa a Organização Mundial de Saúde (OMS) de ter “sobrestimado o vírus H1N1”.
A investigação, chefiada pelo deputado britânico Paul Flynn, denuncia o “desperdício de fundos públicos na compra de vacinas” e as “ligações entre os peritos da OMS e os laboratórios farmacêuticos”.

Um relatório publicado também ontem pelo British Medical Journal revela que as recomendações da OMS teriam sido redigidas por peritos, contratados como consultores por vários laboratórios farmacêuticos.

A OMS enfrenta assim uma nova vaga de críticas, um dia depois de ter decidido prolongar até Julho o nível máximo de alerta de pandemia, em vigor desde Julho de 2009.

Em um ano, a gripe A provocou mais de 18 mil mortos, um número distante das previsões iniciais, quando a gripe sasonal provoca anualmente mais de 500 mil mortes.

Da Euronews.

Para além da corrupção e das verbas públicas astronómicas que este caso envolve, há a questão dos prejuízos para a economia mundial decorrentes de toda a gente seguir os conselhos dados pelas autoridades de saúde (horas de trabalho, viagens, turismo, frequência de eventos e espaços públicos).

A corrupção tem um custo, e provavelmente esta falsa pandemia aprofundou os efeitos da crise mundial. Como de costume, o assunto desapareceu da agenda mediática tão depressa quanto surgiu.

sexta-feira, 4 de junho de 2010