sexta-feira, 26 de março de 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

Um Polis para o Tejo

O Ministério do Ambiente pretende revalorizar o Tejo. Vamos ver no que isto vai dar.

(Via Blogue dos Navios e do Mar)

Nova AJP PR5 250cc

Ao contrário do que tem sido noticiado, nao é a primeira moto portuguesa de 250cc (a extinta Anfesa fez vários modelos), mas é uma inicativa que mostra como em Portugal, muitas vezes, os melhores exemplos são dados por pequenas empresas.

segunda-feira, 22 de março de 2010

O algodão não engana

Três comentários sobre a iniciativa Limpar Portugal:

1. Permitam-me o cepticismo em relação aos números anunciados: 100 mil pessoas recolheram 50 a 70 mil toneladas de lixo. Dá uma média de, pelo menos, meia tonelada por pessoa. 100 quilos já tinha deixado muita gente com dores nas costas para os dias seguintes. Mas 500 quilos?

Acredite quem quiser.

2. Por muito bem intencionada que seja, não me parece própria a participação de Cavaco Silva: o Chefe de Estado não deve andar a apanhar lixo. Republicanices...

3. Por muito bem intencionados que sejam os que participantes (e acredito que são), são uns grandessíssimos otários: as Câmaras sugam-nos todo o dinheiro que podem em contribuições autárquicas, taxas disto e daquilo, multas de estacionamento (pelo menos em Lisboa) e as pessoas ainda vão apanhar o lixo que os funcionários municipais são pagos para apanhar? Por favor!..

sábado, 20 de março de 2010

Las Ketchup - Asereje

Quase no €1,5

O litro de gasolina 95. Sem escandalo, sem sequer ser notícia. Há dois anos houve uma greve de camionistas que quase paralisou o país por causa de prec,os semelhantes. Agora, o silencio é ensurdecedor.

domingo, 7 de março de 2010

Caídos no esquecimento

Mais um acidente com uma avioneta, com vítimas mortais, entre elas um oficial da Força Aérea, um capitão de Abril.

Em 2009 foram vários os acidentes mortais envolvendo aviões oriundos do Aeródromo de Évora.

Há poucas semanas, despenhou-se em Tires outro avião em circunstâncias estranhíssimas de acordo com o relatado: desviado por um outro oficial da FAP na reforma que, depois de alvejar a tiro um vizinho e armadilhar o seu próprio carro no Aeródromo de Évora, tentava alegadamente levar a cabo um mini-11 de Setembro, após expulsar dois páraquedistas da aeronave (que tinha alugado para um vôo turístico, a pretexto de tirar fotografias). Não ficou esclarecido o porquê da presença a bordo destes dois páraquedistas. Segundo o relato, o pirata do ar, apesar de armado de uma pistola, foi dominado pelo jovem piloto sueco, que ainda logrou uma aterragem de emergência, ao que se seguiu o alegado suicídio do atacante, com a pistola que lhe tinha sido retirada... Uma história no mínimo, rocambolesca, que suscita a dúvida sobre qual seria o edifício na zona de Tires escolhido para ser alvo de um mini-11 de Setembro. Não deixei de reparar que esta notícia durou 24 horas: nunca mais foi publicada uma linha sobre este assunto.

Do mesmo modo, caíu quase no esquecimento da imprensa o violento acidente envolvendo dois automóveis do Estado, na Avenida da Liberdade, na véspera da Cimeira Iberoamericana, em que ficou ferido o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna.

A ser seguido o mesmo padrão, na Segunda-feira o assunto da avioneta caída ontem já terá morrido para as atenções da imprensa.

Este país anda muito esquisito.

Exposição Obras de Referência dos Museus da Madeira

Era para já ter encerrado mas, devido ao ocorrido na Madeira, foi decidido prolongá-la até 6 de Abril. Está patente na Galeria de Pintura do Rei D. Luís I, no Palácio Nacional da Ajuda, uma exposição de obras de arte de referência dos Museus da Madeira.

Escultura, pintura, ourivesaria, mobiliário, cerâmica, fotografia, entre outras, incluindo algumas peças do melhor que há em Portugal (ou não tivesse a Madeira escapado à invasões francesas e consequentes pilhagens por franceses e ingleses...)

Vale a pena vir a Lisboa só para ver. As receitas revertem inteiramente para ajuda a desalojados.

Exposição Obras de Referência dos Museus da Madeira

sábado, 6 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010

E se tivesse sido no Tejo?

Reformou-se o Comandante Chesley Sullenberger III, o piloto que há um ano conseguiu aterrar de emergência o seu Airbus no Rio Hudson, sem causar vítimas, tendo sido o último a abandonar o avião a afundar-se.
Um herói, sem dúvida. Mas para que esta história ter acabado bem não bastou o seu heróismo.
Teve de toda a gente envolvida fazer o que era necessário, suposto e para o qual tinham sido treinados, desde os engenheiros da Airbus que prepararam e equiparam o avião para a possibilidade de aterrar na água, aos controladores aéreos que avisaram os meios de socorro imediatamente, ao pessoal de bordo que orientou os passageiros na situação de emergência, aos passageiros que controlaram o pânico e seguiram as indicações ordeiramente, aos bombeiros, polícia fluvial, guarda costeira e tripulação dos ferries do Rio Husdon que imediatamente socorreram os náufragos.

Tudo funcionou e a única coisa que se perdeu foi o avião. Uma lição de sucesso. E isto porque houve:
- Previdência e treino
- Sentido de responsabilidade
- Iniciativa e eficiência
- Disciplina
- Interacção

Tudo coisas que devem ser ensinadas e adquiridas desde cêdo para que sirvam quando são precisas.

Caso contrário, se o nosso sentido de previdência não passar de «não há de ser nada», se a eficiência for desprezada, se o treino não existir e se confiar apenas na capacidade «de desenrascar», se não forem cultivados o sentido de responsabilidade, a disciplina e a interacção, então a iniciativa que surgir será provavelmente para fugir dos problemas, e o insucesso ou mesmo o desastre será inevitável.

Volto a perguntar: e se tivesse sido no Tejo?