sexta-feira, 31 de outubro de 2008

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Recomenda-se muita Rennie caso o McCain acabe por ganhar

Se o Mundo pudesse votar, Obama ganharia com larga vantagem. Tal como no passado, se o Mundo pudesse votar, o Al Gore tinha sido presidente, tal como John Kerry.

Fiquei a conhecer o site If the World Could Vote por via do Garden of Philodemus. A votação em Obama não surpreende, com toda a propaganda que lhe tem sido feita. Repare-se que Joe Biden tem sido mais ausente que Manuela Ferreira Leite (e ele está em campanha), mas isso não lhe é críticado. Mas isto do sufrágio planetário, ou melhor, de nós votarmos nas eleições dos outros, tem muito que se lhe diga.
Pergunto-me quantos destes países é que quereriam ser governados por um Obama? Bom no caso dos africanos, a resposta parece-me óbvia: em princípio, todos. Mas será que mais de 90% dos alemães, dos franceses ou dos finlandeses desejariam para si o que desejam para a América? Duvido. E creio bem que isso se venha a confirmar na moda, que se adivinha, dos candidatos negros inspirados em Obama.

Obama não me convence nem um pouco. Nem nunca poderia: é demasiado Guterres para meu gosto. É um excelente orador, sem dúvida, com clara inspiração em Martin Luther King mas menos radical, e um toque de classe estilo Morgan Freeman. Mas sem conteúdo. O pouco que tinha (nomeadamente a retirada imedidata das tropas do Médio Oriente) já tratou de o renegar (a chamada Bushização de Obama, como alguma imprensa referiu). O resto é tom de pele, lugares comuns do centro-muito pouco de esquerda que na América faz as vezes de esquerda, e o facto de não ter de responder pelo mandato de Bush. Muito «Hope», «Change»; muita parra e pouca uva. Infelizmente isto parece bastar para muita gente, especialmente fora dos EUA. Felizmente que quem vai ser chamado a decidir serão só os americanos.

Cá em Portugal é que poderíamos sair beneficiados. É que se o Mundo fosse a escolher-nos o próximo Primeiro-Ministro, ainda nos calhava o José Mourinho...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Más como as cobras!

Até agora, quando as mulheres queriam mesmo ofender um homem, diziam: «Não és homem, não és nada!»

Agora dizem: «És um subprime!»

Más, más, más que elas são!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

La Dolorosa

Não é só a “ganância de Wall Street” (como se diz por aí) que se deve criticar. O modo leviano como muitos viveram as suas vidas, pedindo empréstimos para comprar telemóveis e para passar férias, também são condenáveis. A verdade é que a maioria das pessoas viveu acima das suas possibilidades. Como diz Joseph Stiglitz, num artigo do último número da “Time”, não se respeitou a regra mais importante da economia: não há almoços de graça. Arranjar esquemas para não se pagar os “almoços” não tem nada a ver com o liberalismo, mas sim com a natureza humana.
João Marques de Almeida no Diário Económico de hoje. É por causa de palavras sensatas como estas, num oceano de ignorância estúpida, é que a imprensa económica há muito se tornou practicamente na única que merece ser lida.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Consumismo desenfreado

(De email)
De acordo com reputados economistas, perspectiva-se que 2009 será um ano marcado pelo consumismo. Em concreto, e recorrendo ao Castelhano, a tendência será para que a maioria de nós continue em 2009 con su mismo salário, con su mismo carro, con su mismo imóvel, con su mismo vestuário e con su mismo calçado. E, se Deus quiser, con su mismo emprego.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Outono rigoroso II

E eu cheio de vontade de ir nele...

O paquete Empress, Segunda-feira, em Lisboa. Largou era já noite fechada.
Podiam ao menos ter-me convidado para um jantar a bordo..!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

60 anos do Citroën 2CV

(Peço desculpa pelas referência de direitos de autor mas hoje em dia é infelizmente frequente a imprensa abusar de fotos colocadas em blogues. I apologise for the copyright references but nowadays it's unfortunately usual the unauthorised use of photos posted in blogs, by the press)
E, de repente, a Baixa encheu-se de dúzias de 2 Cv de todas as cores. Toda a gente parou para admirar o desfile, aberto por batedores muito especiais: os Toca a Rufar.
And, all of a sudden, Lisbon downtown filled with dozens of Deux Chevaux of all colors. Everyone stopped to enjoy the parade, opened by a very special escort: the Toca a Rufar (drum orchestra).
A Avenida da Liberdade cheia de 2CV em praticamente todo o comprimento desde o Marquês de Pombal até aos Restauradores. Avenida da Liberdade with a 1 Km-long double line of Deux Chevaux.
A grande maioria dos veículos estavam preservados no estado original mas também havia algumas transformações, como esta pick-up. The large majority of the vehicles were in original conditions, but there were also some transformations, like this pick-up truck....Ou este coupé desportivo.
...Or this sporty coupé.Alguns dos menos jovens acusaram o cansaço, como este veterano de 1961. Some of the less young got tired, like this 1961 veteran. Grande confusão numa rua estreita. Big trouble in a narrow street.O Grande Perigo Amarelo! The Great Yellow Peril! O Grande Perigo Azul! The Great Blue Peril! O Grande... Furgão Cor-de-Rosa! The Great Pink... Van!Escolha uma cor! Pick a color!
Um muito raro e valioso modelo 4x4, dois motores (o segundo vai no espaço do que seria a mala), dois depósitos (o segundo vai debaixo do assento do condutor) dos anos 50. É capaz de subir uma duna com 40% de gradiente. Foi um modelo destinado a África e a produção encerrou em 1962. Só se fabricaram pouco mais de 600.
A very rare and valuable 4x4 model, with two engines (the second engine is located in the rear, where the trunk would be) and two fuel tanks (the second is under the driver seat). It's capable of climbing up a dune with 40% gradient. It was meant for the African market and production ceased in 1962. Only slightly over 600 were made.
Ainda mais raro (só se fizeram 60): um FAF A4x4 dos anos 80, modelo militar produzido na fábrica da Citroën de Magualde (onde se fizeram os últimos 2CV) proposto aos Exércitos português e francês, sem sucesso. O Exército Português adquiriu um lote destes veículos utilitários mas na versão 4x2. Só existem actualmente três destes 4x4.
Even rarer (only 60 were made): a 1980s FAF 4x4, a military model made in the Citroën factory in Mangualde (Portugal; where the last Deux Chevaux were made) proposed to the Portuguese and French armies, without success. The Portuguese Army procured a batch of these utility vehicles but of the 4x2 variant. Today, only three of these 4x4 cars exist. Um Charleston, o modelo "de luxo". O Primeiro Ministro francês Laurent Fabius usava um carro igual a este para ir para o emprego. A Charleston, the "luxury" model. French Prime Minister Laurent Fabius used a car just like this one to go to work.Taxi!

Outono rigoroso

Depois do Verão mais quente dos últimos 20 anos, teremos agora o Inverno mais frio desde quando?

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O teste dos ovos

Normalmente, ninguém considera o Citroën 2 Cv um todo-o-terreno. Mas é.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

2CV fabricado em Portugal

Em 1988, após uma gloriosa carreira de décadas, durante a qual foi fabricado em vários países (até no Vietname), a Citroën decidiu limitar a produção do 2CV a uma única fábrica, em Portugal. A video que se segue mostra como era construído o 2CV em Mangualde.

27 de Junho de 1990, 16h00: o último Citroën 2CV sai da linha de montagem de Mangualde: (link aqui)

Site oficial do Citroën 2CV

quarta-feira, 1 de outubro de 2008