sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

On the waterfront

Quem se mete com a República, leva!

Artigo 328.º
Ofensa à honra do Presidente da República
1 – Quem injuriar ou difamar o Presidente da República, ou quem constitucionalmente o substituir é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
2 – Se a injúria ou a difamação forem feitas por meio de palavras proferidas publicamente, de publicação de escrito ou de desenho, ou por qualquer meio técnico de comunicação com o público, o agente é punido com pena de prisão de 6 meses a 3 anos ou com pena de multa não inferior a 60 dias.
3 – O procedimento criminal cessa se o Presidente da República expressamente declarar que dele desiste.

Artigo 332.º
Ultraje de símbolos nacionais e regionais
1 – Quem publicamente, por palavras, gestos ou divulgação de escrito, ou por outro meio de comunicação com o público, ultrajar a República, a bandeira ou o hino nacionais, as armas ou emblemas da soberania portuguesa, ou faltar ao respeito que lhes é devido, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Road to nowhere

Começa a ser dificil conseguir-me levar até a uma sala de cinema. Filmes sem qualidade ou sem interesse, muitos decibéis a mais (adios El Corte Inglês), pipocas, imagem desfocada, ar condicionado ruidoso e a fazer demasiado frio, ausência de intervalos mesmo em filmes com muito mais de duas horas. Começo a ficar reduzido à Cinemateca e pouco mais. Sinto-me um eremitão cinematográfico.

Dos cinco filmes que concorreram ao óscar para o melhor do ano, não vi nenhum; mas confesso que por falta de vontade. Hollywood está em crise, económica e de talentos. Cada vez mais os filmes são de baixo orçamento, ou pelo menos não são super-produções. A última foi o «Heath Ledger versus Batman» ou coisa parecida, e não está mais nenhuma anunciada. Agora aposta-se em filmes com poucos personagens principais, actores consagrados, argumentos supostamente elaborados e uma boa dose de política à mistura.

Revolutionary Road, do "liberal" Sam Mendes (o filho da mãe sortudo que abarbatou a Kate Winslet), é um exemplo disso. Numa noite em que queria ver alguma coisa ligeira, só para distrair, e em que as outras "obras primas" não me convenceram, acabei por ir ver isto só para ir ao cinema. Arrependi-me. Já tinha começado a sessão quando me lembrei de ter ouvido o João Miguel Tavares a desaconselhar o filme.

Revolutionary Road conta a história de um casal desiludido com a vida frustrante que leva, e que resolve abandonar a América dos Anos 50 (justamente quando não havia talvez melhor país no mundo onde se viver...) para se mudar (ou será antes, exilar?) em Paris. Uma história desinteressante e que à medida que avança se torna perfeitamente previsível e cheia de clichés, afogada em infelicidade e frustração, e que se torna numa longa sucessão de discussões conjugais que - ainda que proporcionando bons desempenhos dos protagonistas - não contribuem em nada para a felicidade do espectador.

Mais grave ainda porque os protagonistas - Kate Winslet e Leonardo di Caprio - são o par romântico de Titanic: um golpe baixo da parte da produção para atrair o público nostálgico desse filme para este, que é promovido com a aparência de ser também um drama romântico.

Em suma: fazem melhor em gastar o vosso tempo e o vosso dinheiro noutra coisa. Por mim, e depois de Road to Perdition, o Sr. Sam Mendes já não me apanha noutro dos seus pasteis.

O que eu quero mesmo ver agora é o Valkyrie.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Dia dos Namorados (TMN 2007)


Um exemplo do excelente cinema publicitário que se faz em Portugal. Produzido em apenas dois dias. E aqui o making of.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Afirmar a diferença

Enquanto que por cá se aposta num Mundial Ibérico (e não Luso-espanhol), para afirmarmos a nossa nova condição de região de Espanha, há nesta península quem não perca a oportunidade de afirmar a sua pouca espanholidez (soa mal, eu sei, mas eu gosto de inventar novas palavras).

No Google Earth, a Catalunha aparece com um levantamento fotográfico próprio, em cor diferente, destacando esta região do resto de Espanha, como se de outro país se tratasse. Não tarda vão querer aparecer com fronteiras internacionais. Acho que fazem muito bem.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Beach Boys - Kokomo

(Já sei para onde vou fugir...)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009