quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Descolámos


WASHINGTON — US Secretary of State Hillary Clinton on Tuesday called on European governments to tackle reforms to stem the public debt crisis, citing no alternative to these "difficult decisions."

"We encourage countries to continue reform measures that will bring about renewed growth and improved competitiveness for the future," she said after meeting with her Portuguese counterpart, Paulo Portas.

Clinton, in rare public comments about economic matters, said at a joint news conference with Portas that they had discussed the economic challenges facing Portugal and Europe.

"The Portuguese people and the government of Portugal have demonstrated impressive resolve in putting aside political differences to implement difficult austerity measures that are helping to stabilize the Portuguese economy, but also to set it up for long-term economic success," she said.

"Other countries and governments are still working to take such paths, and we expect European leaders to continue to ensure that the response to this crisis is strong, flexible, and most importantly, effective."

Clinton also acknowledged that the United States faces "a lot of the same challenges."

"We strongly support the common-sense effective efforts that we see being taken here under President (Barack) Obama and in Europe by various leaders," she said.

"We just want to make clear that we have to continue down this path. There are no shortcuts. And it's not going to be easy, but it will, in my view, result in a return to economic prosperity in the future if we're willing to do now what is required of us."

The Portuguese foreign minister vowed that his country would accomplish its commitments to the international community.

"We'll win this battle against the debt," Portas said.

Clinton's comments came after a series of statements by Obama and Treasury Secretary Timothy Geithner urging leaders of the eurozone countries to take action to prevent a financial contagion from Greece's debt crisis.

On Monday Obama said the crisis "is scaring the world," while Geithner said the US would like to see Europe's leaders take "those basic lessons" from Washington's handling of the US financial crisis "and move more quickly now."

No dia seguinte a Obama mostrar um cartão amarelo à UE, os mesmos Estados Unidos elogiam-nos e destacam-nos - implicitamente - da Grécia, Itália e Espanha, que não têm feito as reformas de que precisam. Só o facto de Paulo Portas aparecer ao lado de Hillary Clinton numa conferência de imprensa (e não numa simples troca de cumprimentos) é enormemente positivo em termos mediáticos. Portugal continuará durante muitos anos a passar por uma situação muito difícil, mas o dia de ontem foi de vitória política e mediática porque marca a viragem na imagem internacional do país, agora mais próximo da Irlanda («estão mal mas estão a enfrentar a situação») do que da Grécia («vão abaixo»).

Do Atlântico, bons ventos como é habitual.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Botando a boca no trombone

Apeteceu-me abrir uma garrafa de champanhe quando há pouco ouvi o Ministro da Economia, Santos Pereira, indignar-se por ver organismos e empresas públicas a comprarem produtos estrangeiros quando há equivalentes feitos em Portugal. Até que enfim, que Diabo! Finalmente oiço um governante português a chamar o País à razão neste aspecto: o governo americano compra americano sempre que possível, o francês compra francês, o espanhol compra espanhol. O Estado Português deve preferir produtos e serviços portugueses. Isto é que é normal acontecer, porque é do interesse do Estado não exportar divisas e porque o Estado deve dar o exemplo. O absurdo é fazer o contrário. Tão lógico que até irrita mas mesmo assim até agora ninguém dizia.

Bravo, Álvaro Santos Pereira!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um nome a reter: Sara Sampaio

Não sendo eu especialista na matéria, creio que nunca houve uma portuguesa a conseguir entrar para o clube restricto das chamadas top models. Sara Sampaio, se não se puder considerar já dentro da categoria, está pelo menos no bom caminho, sendo já um nome estabelecido, tendo ganho protagonismo no conhecido anúncio da Axe Excite (ela é o terceiro dos anjos que cai do céu) e conseguindo agora fazer a capa deste mês da Marie Claire francesa.
É positivo para os países haver modelos (e actrizes) suas a alcançarem a fama, porque é uma mais valia para a imagem internacional, num mundo altamente mediatizado e onde os símbolos por vezes fazem a diferença entre a forma como se encara um país, a sua credibilidade e a dos seus produtos. Por vezes tornam-se em símbolos nacionais em determinada época, como foi o caso de Claudia Schiffer nos anos 90, promovida como o rosto da Alemanha reunificada.

No caso português, onde há um enorme défice de imagem internacional devidamente trabalhada, a Sara é uma boa notícia. No estrangeiro, sobretudo no norte da Europa, vigora o estereotipo de que Portugal é um país de pescadores rudes e velhinhas vestidas de preto, com lenço na cabeça. É uma lufada de ar fresco que apareça alguém a mostrar o contrário, sobretudo nestes tempos de descrédito e humilhação internacional, em que tudo o que vier de positivo é precioso.

Vale a pena acrescentar que a marca portuguesa Lanidor, com boa presença internacional, a escolheu para a campanha deste Outono-Inverno. Boa sorte para ela e que outras portuguesas a sigam.

sábado, 17 de setembro de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011