quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Novo aroma no ar

Lisboa ganhou um novo aroma, a juntar a muitos outros.

À excepção de quem o larga, ninguém lhe fica indiferente e não é por ser agradável. Provoca algum desconforto a quem o cheira mas facilmente se perdoa, até porque a intenção é boa. É até saudável que surja. É sobejamente conhecido mas ainda assim uma novidade. Menos fluido do que o ideal mas altamente calórico, e nada poluente.

Óleo vegetal. Já está a funcionar em muitos automóveis com motor diesel em Lisboa, especialmente em táxis. Provavelmente nem sequer instalaram o pré-aquecimento no depósito e usam-no diluído no gasóleo. Mas funciona, e é uma alternativa ao gasóleo, fazendo mais quilómetros com a mesma quantidade de combustível, sem emitir gases nocivos, e com uma lubrificação do motor mais completa. E muito mais barato, escusado será dizer.

Para o cheiro a fritos que fica nas ruas é que vai ser precisa alguma habituação...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Recordando o Chiado

Na mesma onda do Cap Créus, sobre o incêndio do Chiado.

Que saudades de circular por aqueles espaços dos Grandes Armazéns do Chiado, de andar nas escadas rolantes do Grandella, de andar num elegante elevador que existia num deles (não me lembro qual) decorado a talha e com bancos estofados a couro (sim, bancos!), com um empregado que fazia de "chauffeur" do elevador (lembro-me que o elevador era comandado não com botões, mas com uma alavanca que fazia subir ou descer, daí que o elevador fosse conduzido). Achava aquilo o máximo. Do ferro forjado, do estilo belle-époque, e de lanchar no último piso, onde se ficava ao mesmo nível das águas furtadas dos prédios da Rua do Carmo. Numa das janelas havia um papagaio. Que saudades de pedinchar à minha mãe mais uns acrescentos à minha pista de automóveis.

Aquele Chiado, o verdadeiro Chiado, acabou naquele dia. O que era o grande centro comercial de Lisboa até aparecerem as Amoreiras, o sítio onde primava o bom gosto e onde havia comércio em grande quantidade sem ser massificado, agora é mais um centro comercial vulgar. Em vez do ferro forjado e da arquitectura belle-époque, tem o branquismo parolo do rectilíneo Sr. Siza. Em vez dos produtos variados e para todas as carteiras, temos roupa asiática, toda no mesmo estilo, vendida em várias lojas de várias marcas supostamente de prestígio por preços que só se aproximam da justeza em tempo de saldos. Em vez dos croissants com doce de ovos e leite Vigor, temos os McDonalds (ah.. o progresso!) e outra comida industrial. Em vez de lugar de encontro de distintas senhoras para tomarem chá, temos os engates nas casas de banho pelas orientações alternativas.

Valha-nos a FNAC é a única coisa de jeito que lá apareceu.

Saudades. Do Chiado, e de como o país já foi.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Vergonha

Obviamente que não me refiro a Nelson Évora, nem a Vanessa Fernandes, nem a Gustavo Lima, nem a nenhum dos outros atletas que tiveram uma participação positiva. Nem sequer aos que tiveram uma participação vergonhosa.

Refiro-me ao facto de há 110 anos que se disputam olimpíadas e a de hoje foi apenas a 4ª medalha de ouro obtida por portugueses. Isso sim é uma prestação vergonhosa.

No final do Século XIX, a educação física foi uma das "modernices" que o Rei Dom Carlos se esforçou por introduzir em Portugal, também aqui querendo tirar o país da atraso cultural. Apesar das críticas dos retrógrados do costume, o hábito de praticar sport - como era chamado na altura - foi introduzido, em particular a ginástica. Mas foi um desporto de equipa, o foot ball, o que teve maior popularidade, ainda que ridicularizado na imprensa. Ciente da importância da prática desportiva por toda as camadas da população, Dom Carlos fundou ele próprio o Ginásio Clube Português e foi por sua iniciativa que se criou um grande clube desportivo destinado à população em geral: o Sporting Clube de Portugal.

Décadas depois, foi a Mocidade Portuguesa o grande motor da prática desportiva, dando oportunidade a gerações inteiras de terem contacto com modalidades desportivas antes inacessíveis; o maior exemplo é a vela, cuja prática foi incentivada através da distribuição de um grande número de Lusitos, pequenos barcos à vela de iniciação, na então Metrópole e em África. Mas outros desportos tiveram um grande desenvolvimento e popularidade, nomeadamente o hóquei em patins, de que haviam campeonatos provinciais (no Ultramar) além do nacional. O futebol, esse, não precisou de ajuda para crescer. Até porque a gente é preguiçosa e o que gosta mesmo é de ver e não de praticar.

Com o 25 de Abril, a Mocidade foi extinta e a promoção da educação física conotada com a ideologia fascista (em particular a ginástica). Nas escolas, a educação física para os rapazes foi quase reduzida a futebol, basket e pouco mais, enquanto as raparigas foram deixadas a praticar o seu desporto favorito: dar à língua. Felizmente que nessa mesma altura se instalou o eleitoralismo nas autarquias, levando a que a construção dos pavilhões gimnodesportivos se tornasse numa moda. Infelizmente, como é frequente nas obras eleitoralistas, muitos desses pavilhões acabaram por não ser devidamente aproveitados por falta de orçamento, de professores qualificados ou sequer de vontade. O mesmo se passou com a moda seguinte, a das piscinas municipais. Apesar disso, o país viu crescer o seu parque desportivo de forma notável, mas nem assim a prática desportiva se popularizou a níveis europeus.

Vieram os anos 90 e a moda do corpo atlético exigido a quem tem vida sedentária. Vieram os ginásios, caros e exíguos, à excepção de umas dúzias de health clubs com preços inacessíveis à maioria. Vieram os iogurtes com aloé vera, os cereais integrais, os cremes e os suplementos alimentares milagrosos, e as bugigangas mecânicas e electrónicas das televendas. Nas cidades mais ricas, passaram-se a ver mulheres e homens entre os 20 e os 40 anos mais magros, mas a má constituição física (muito baixa estatura das mulheres, pernas curtas, troncos desproporcionados) continuou, pois os ginásios e as dietas não compensam a falta de educação física na infância.

Há anos que são prometidas vias pedestres e ciclovias por todo o lado; promessas em regra vãs, pois a anarquia urbanística não permite a sua construção na maioria das povoações.

Veio o Euro 2004: de uma assentada construíram-se 10 novos estádios de futebol, e nem um deles compatível com atletismo. Em Lisboa, os atletas continuam com os mesmos estádios de há décadas (Estádio Nacional, 1º de Maio, o antigo Estádio da FNAT, Estádio Universitário), menos o antigo Estádio de Alvalade. Quem quer correr em Lisboa, tem que se resignar com a beira-Tejo: no Parque das Nações, ou por entre buracos, automóveis, gradeamentos, contentores de lixo e de entulho e toda a espécie de obstáculos deixados pelo desmazêlo e cretinice da Administração do Porto de Lisboa ao longo dos quilómetros de frente ribeirinha.

Estamos em 2008 e estranhamos a falta de resultados desportivos. Estamos preocupados porque os miúdos estão cada vez mais gordos e menos saudáveis - e violentos. Queixamo-nos que passam horas, sozinhos, com as playstations que custam centenas de euros, mas no Natal não oferecemos uma bola de vólei ou uma raquete de ténis.

Estamos sempre à espera que o Estado faça qualquer coisa.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

sábado, 16 de agosto de 2008

O pior pode estar para vir...

Depois da crise financeira, da crise imobiliária, do choque petrolífero, da crise política, da crise da Justiça, da crise da Educação, e da humilhação internacional no Caso Maddie, corremos agora o risco de o novo disco de José Castelo Branco se tornar num sucesso internacional. Apre, que este país anda enguiçado!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Lisboa anda perigosa

Agosto é a melhor altura do ano para se estar em Lisboa. Tudo a menos de meio gás: trânsito, estacionamento, trabalho (não se pode fazer nada porque nada funciona em Agosto; saí-se mais cêdo, a tempo de passar um bom bocado na praia), nada de confusões em restaurantes e estabelecimentos de diversão nocturna (que assim se podem aproveitar até durante a semana, sem roubar demasiado ao sôno).

Mas tem um grande senão: com a cidade semi-deserta, em especial ao fim de semana, com pouca gente nas ruas e polícias no aconchego do ar condicionado (justificam-se que é assim que o Governo quer, para poupar no subsídio de turno), os bárbaros aproveitam para descer ao centro da cidade. Carros com vidros partidos, assaltados de fresco (as principais vítimas são os Hyundai Getz, o típico carro de aluguer), duplas de ladrões a fazerem o rastreio aos carros, cada um de um lado da rua, tentando descobrir algo de valor esquecido no seu interior (malas, câmaras, telemóveis, GPS), pseudo-distribuidores de publicidade, fazendo o reconhecimento para futuros assaltos a casas, entre outra gente simpática. Mas às vezes tornam-se mais ambiciosos.

Na semana passada posso dizer que impedi eu mesmo o assalto a uma loja chinesa. Quatro gandulos entraram com intenções óbvias de roubar, neste caso jóias de imitação. Não sendo eu um Schwarzenegger nem tendo frequentado Shaolin, consegui sem dizer uma palavra e simplesmente observando-os e deixando claro que os tinha topado, dissuadi-los de roubarem. Risco calculado: é óbvio que não tinha hipótese contra quatro, mas o bluff funcionou. Saíram, não sem antes arranjarem coragem de ameaçarem o chinês dono do estabecimento. Os três empregados brasileiros fingiram que não viam nada. Curiosamente, a cem metros dali, está um polícia 24/24 à porta do Ministério da Educação (uma medida de segurança curiosa, que não tem equivalente nos edifícios da Defesa ou do Gabinete de Segurança Interna, por exemplo). E a EMEL, essa, anda sempre a rondar.

Foi pouco sensato da minha parte, eu sei. E o chinês não foi capaz de algo sequer parecido com um agradecimento. Mas chega a uma altura em que é preciso colocar um travão, senão os criminosos ou candidatos a criminosos tornam-se mais ambiciosos.

Não foi em Odivelas, na Amadora ou num qualquer bairro problemático. Foi na Avenida Elias Garcia, no centro de Lisboa, às 17H45 de Segunda-feira. Aqui mesmo, há meses atrás, a casa de um conhecido meu foi assaltada em pleno dia de semana, com os familiares lá dentro. É a nova moda do homejacking...

Entretanto houve o famoso assalto ao BES e hoje, o balcão do Banco Popular na Av. Visconde Valmor foi assaltado, com o ladrão a escapar-se calmamente. Lisboa anda perigosa e as autoridades continuam como se nada fosse.

Coisas bem feitas

Mas porque é que resolveram parar junto daquele candeeiro?

Ah...

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Piece of Cake!

Miguel Arrobas: «O mar estava óptimo para nadar»

PORTUGUÊS FELIZ COM A TRAVESSIA DO CANAL DA MANCHA

O nadador português Miguel Arrobas manifestou-se bastante satisfeito por ter terminado em 09:30 horas a travessia do Canal da Mancha, garantindo que apesar do cansaço, do frio e dos enjoos os "braços estavam prontos para nadar mais". "Foi óptimo, esta aventura está concluída e abaixo da minha expectativa das 10 horas", disse hoje à Agência Lusa Miguel Arrobas, após concluir a travessia a nado entre Shakespeare's Cliff, em Dover (Inglaterra), e o Cabo Gris Nez, entre Boulogne e Calais (França). Miguel Arrobas, antigo nadador olímpico, entrou para a água às 03:58 horas terminando a aventura às 13:28 e foi acompanhado apenas por um barco de apoio, com um árbitro, que valida o tempo da travessia, e o piloto britânico Fred Mardle. "Enjoei imenso, estive quase todo o tempo enjoado, nem consegui comer nada, fiquei-me só pelo gel. Mas, a nível físico, o corpo deu sinal dos treinos específicos que fiz e acabei por ter apenas uma cãibra mínima num braço", explicou o nadador, que realçou que o "mar esteve óptimo para nadar, com vento fraco, choveu imenso e a água devia estar a 17 graus" Segundo Miguel Arrobas, durante as 9:30 horas da travessia apenas teve de dar passagem a uma embarcação "que transportava carros, tinha uns 10 andares, parecia um prédio" e que, pela dimensão, lhe transmitiu algum "receio". "A primeira hora e meia estava noite escura, que me deu a sensação desagradável de não saber para onde estava a ir. Depois, fui sentindo bastante a ondulação, andei quase sempre aos saltos, mas quando vi terra comecei a acelerar. Parecia perto, mas era mais longe do que parecia e as correntes muito fortes", sublinhou o atleta da Associação de Nadadores dos Estoris. Miguel Arrobas explicou que devido às correntes junto à costa francesa, gastou 27 minutos nos últimos mil metros da travessia, quando demora, em média, 12 minutos para nadar a distância. Aos 33 anos, o nadador e jurista tornou-se no segundo português a concluir aquela que é considerada a prova rainha mundial da natação de águas abertas, por ser um percurso longo, com correntes fortes e temperaturas baixas, depois de Baptista Pereira, em 1954 e 1959 ter conseguido os tempos de 12:25 horas e 13:12, respectivamente. O recorde absoluto da travessia do Canal da Mancha foi obtido pelo búlgaro Petar Stoychev, que em 2006 fez o percurso em 6:57 horas Depois do sucesso de Miguel Arrobas, Nuno Vicente, 29 anos, do Clube de Natação de Torres Novas, tentará a mesma proeza entre os dias 9 e 15 de Agosto, no seu caso com a companhia do piloto Ray Cooper, também britânico. "O Nuno já sabe com o que conta, mas vou dizer-lhe que escusa de olhar para a frente para tentar ver terra. Eu só a vi quase 8:15 horas depois de partir e ainda assim temos sempre a dúvida se estamos longe ou perto", referiu Miguel Arrobas, antecipando a tentativa do companheiro de aventuras e de treino. Os dois nadadores disseram à Lusa, que caso consigam concluir com sucesso a aventura no Canal da Mancha, pretendem tentar nadar os 21 quilómetros da travessia do Estreito de Gibaltar, entre Espanha e Marrocos.

Do Record.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Kingdom of the Allgarves

Respondendo à Gi.

Acho que tem toda a razão, em tudo menos nisto:

«Não lhes interessa nada que para eles se tenham construído toneladas de betão e descaracterizado uma província, porque nem lhes passa pela cabeça como era ou podia ser de outra maneira.»

A alguns não interessará. Mas à maioria interessa. Para quem passa o ano rodeado de betão, saberia bem chegar a uma costa que estivesse preservada. Mas, durante décadas, quando se dizia aos algarvios que se estava a construir demais, a resposta era que não, que ainda havia muito por onde construir. O resultado está à vista, no betão e no número crescente de portugueses que passam férias em Espanha, no Brasil, Caraíbas e Cabo Verde. Mas também no número crescente de turistas estrangeiros que visita Portugal mas evita o Algarve.

Muitos dos portugueses que hoje vão para o Algarve, vão porque podem levar os filhos, ou porque é mais prático alugar uma casa a meias com amigos, ou porque compraram lá casa (e muitas vezes não a conseguem vender e aproveitam-na já que a têm), ou porque ficam em casa de conhecidos.

Sem dúvida que são os ingleses que mantêm o Algarve a funcionar durante o resto do ano. Mas, tudo somado, quem dá mais dinheiro são os portugueses, pelo número e pelos preços das estadias que pagam (é muito mais barato comprar uma semana de férias no Algarve em Londres do que em Lisboa, e já não falo em época alta). E como levamos sobretudo com a classe média-baixa inglesa, o gasto per capita não é tão elevado assim.

E não custa nada fazer ementas em Português.

O verdadeiro problema é que muito frequentemente o português é mal-vindo e tratado como turista de 2ª ou 3ª, é propositadamente mal-atendido nos restaurantes, mandado para as piores mesas, mal-servido nas doses e na qualidade, para ter a certeza de que não volta. Isto para manter o ambiente "limpo" de mediterrânicos, ao gosto do Apartheid inglês, e que também prefere não ter alemães, franceses, espanhóis ou holandeses por perto (os irlandeses são tolerados). E se puderem pedir os seus fish and chips e a caneca de Guiness a um empregado inglês, num restaurante de um inglês, pagando em libras enquanto assistem a um jogo na Sky Sports, então perfeito. Eu já vivi no Algarve, eu sei como é. Infelizmente, muitos algarvios alinham nisto, indo ao ponto de pintarem o cabelo de ruivo e colocarem lentes de contacto azuis, para parecerem menos latinos (caso do director comercial de um dos maiores empreendimentos do Algarve).

O turismo no Algarve melhorou muito, está mais profissional, mais competente (até porque a competição é muita), mas ainda falta um longo caminho a percorrer até se chegar à qualidade de serviços que se encontra em Espanha. Ainda prevalece a vigarice permanente. Nos restaurantes vem sempre um empregado trazer-nos qualquer coisa que não pedimos, a conta do restaurante vem sempre errada, com coisas que não consumimos ou com preços mais altos do que os indicados na ementa, a ver se pega. É cansativo estar de férias e ter de estar sempre na atento às vigarices a todo o momento.

Está carregada de razão em relação a Torremolinos, Benidorm e quejandos (curiosamente, foram investidores portugueses que arrancaram com Marbella, nos anos 60). Por cá, achou-se e acha-se ainda que aquilo é que é. É triste dizer isto, mas para além da ganância dos negócios imobiliários, muitos autarcas arruinam as suas terras genuinamente convencidos que lhes estão a prestar um grande serviço. Betão é modernidade.

Só mais recentemente, e com a crise imobiliária, é que muita gente está finalmente a perceber que é preciso apostar na qualidade e que, para os ingleses, casa é uma moradia, não um apartamento. Sobretudo se vêm para um país pobre do sul da Europa, à procura de sossêgo e privacidade. Mas para construir bairros de moradias são precisas duas coisas que já faltam: muito espaço e não ter prédios por perto. Agora é tarde e astronomicamente caro de corrigir.

Não se pense que eu não gosto do Algarve ou dos algarvios: gosto e muito. E por isso tenho imensa pena pelo muito que tem sido estragado. Se tivesse havido bom senso e bom gosto, seria a Califórnia da Europa, com 1/10 dos turistas e o dobro do rendimento.

Travessia do Canal da Mancha, a nado

Dois nadadores portugueses querem repetir a proeza de Baptista Pereira, em 1954, e cumprir os 34 km a nado. A preparação começou há mais de dois anos e meio. (Expresso)

Boa sorte aos dois, e em especial ao Miguel, meu colega de universidade. Tenho a certeza de que vão conseguir. Para quem consegue fazer Farilhões-Peniche, o Canal da Mancha é piece of cake.