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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sines versus Algeciras

La gran batalla por los corredores de mercancias


Artigo do Faro de Vigo. Para não variar, para se saber de assuntos que nos dizem respeito temos de consultar a imprensa estrangeira.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Fim de linha para o TGV

Uma óptima notícia, há muito desejada!

Do Sol (link)

Passos acaba com TGV

OTGV não vai chegar tão cedo a Portugal. O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, decidiu anular o contrato para a construção da linha de alta velocidade ferroviária Poceirão-Caia, apurou o SOL.

Prevê-se agora uma dura luta em tribunal entre o Estado e as empresas privadas responsáveis pelo projecto para apurar se haverá lugar ao pagamento (ou não) de indemnizações.

Passos Coelho assumiu a responsabilidade deste dossiê, definindo que a última palavra seria sua. Nem mesmo o ministro da Economia, que tutela o sector, teria poder de decisão sobre este projecto com forte carácter político.

O ‘cartão vermelho’ ao TGV foi mostrado depois de o Tribunal de Contas(TC) ter informado o Governo que não teria de indemnizar os privados caso anulasse o contrato, pois a obra ainda não recebeu o visto prévio – luz verde – da instituição.

Para não incorrerem em mais gastos, as empresas de construção pararam as obras, tal como o SOL noticiou na última edição.

...Obras que avançaram sem a luz verde.

Mas a dúvida resta: se não fosse a crise, o bom senso teria prevalecido? Talvez não. Em todo o caso, há razões para comemorar!

Pouco a pouco, as boas notícias vão chegando. Mas também as más: discordo de algumas das privatizações e do fim das golden share, que outros países mantêm.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Silêncio

É um tema que tem sido dominante na política nacional desde há muitos anos, mas apesar disso esteve ausente da campanha eleitoral. Um autêntico tabu. No entanto, e segundo o notíciário das 13h da TVI da passada quarta-feira, é um dos assuntos em que existia discórdia em PSD e CDS. Entretanto não vi essa notícia ser retomada por mais ninguém, nem pela própria TVI. Estamos em silêncio.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

18 anos para sair do vermelho

TGV espanhol apresenta lucros pela primeira vez em 18 anos

Os lucros não vieram a alta velocidade, mas já chegaram à plataforma. 18 anos depois de ser inaugurado o primeiro troço, o serviço Alta Velocidade Española (AVE) apresentou lucros à empresa Renfe pela primeira vez, com 16 milhões de viajantes a utilizarem aqueles comboios nos últimos 12 meses.

Perguntas:

1. Quanto é que deu de prejuízo acumulado nos 17 anos anteriores?

2. Imaginemos que o TGV português era inaugurado este ano. Daqui a 18 anos haveria 1/3 da população portuguesa a usar a linha Lisboa-Madrid?

3. Os espanhóis chegaram a construir alguma ponte de mais de 10 Km só por causa do TGV?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Velhos são os trapos

Clássicos em Braga. O primeiro minuto e meio parece saído de um guião.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Nova AJP PR5 250cc

Ao contrário do que tem sido noticiado, nao é a primeira moto portuguesa de 250cc (a extinta Anfesa fez vários modelos), mas é uma inicativa que mostra como em Portugal, muitas vezes, os melhores exemplos são dados por pequenas empresas.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

26 de Abril - Bicicletada de São Nuno

No próximo Domingo terá lugar um passeio de bicicleta em Lisboa comemorando a canonização de D. Nuno Álvares Pereira.

Para ver horário e o percurso, consultar o blogue Bicicletada de São Nuno.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Por apenas 60€

Não tive paciência para assitir à entrevista de José Sócrates na RTP. Mas sei que defendeu uma ideia bastante válida: a de que cada um deve pedalar a sua própria bicicleta.
Por isso inscrevi-me no Lisboa Bike Tour, o passeio de bicicletas na Ponte Vasco da Gama, que terá lugar a 21 de Junho. Por 60€, participa-se no evento, ganha-se uma bicicleta (costuma ser da marca Esmaltina, de Sangalhos, e parece que não são nada más), um capacete, uma mochila e uma T-shirt. Esgotou em poucos dias, em Janeiro.

Já para a edição do Porto Bike Tour, a 19 de Julho, que funciona nos mesmos moldes, para quem quiser aproveitar ainda há vagas.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O último do Moicanos - ACA/Motalli/SOCA

Já poucos se lembram mas Portugal teve até aos Anos 90 uma grande e competente indústria de motorizadas, que chegou a contar com mais de 30 fabricantes; um número extraordinário considerando o tamanho do país, mesmo tendo em conta que a motorizada de 50cc foi o transporte privado de boa parte da população durante muitos anos.

A nomes de grandes construtores como a Casal (que a dada altura chegou a ser a fábrica de motorizadas com maior capacidade instalada na Europa, superando a Piaggio e a BMW), Famel, SIS, Macal e Masac, juntam-se outros que quase caíram no esquecimento como a Mayal, a Diana (de Évora) ou a Ulisses (de Angola). A Casal foi durante muitos anos, e a par do Mateus Rosé, a marca portuguesa de maior projecção internacional, uma autêntica empresa-bandeira, logrando conquistar mercado em toda a Europa (menos em Espanha, que era um mercado completamente protegido), EUA e Canadá e até mesmo no Japão.

A SIS, que equipou a maior parte dos seus modelos com motores alemães Sachs, alcançou tanto sucesso na própria Alemanha que a prestigiada empresa alemã acabou por deixar de fabricar motos para se dedicar à sua importação da SIS, equipadas com motores de sua produção. E muitas outras histórias há para contar. Do fim desta indústria tratarei aqui um dia.
Dessa época gloriosa (e o termo não é exagerado), sobra apenas um fabricante: a Alberto Carvalho Araújo & Cª Lda, de Braga. É a empresa que antes fabricava as motorizadas Motalli e os motores Alma (de onde deriva a marca Motalli). Depois de uma incursão na produção de minicarros (lembram-se do Prozé, do princípio dos anos 80?), hoje fabrica apenas triciclos de 50 e 125cc, sob a marca SOCA, que podem ser adaptados a várias funções.

Depois de muito tempo em construção, é com agrado que constato que o website deles está agora completo, com catálogo de veículos e respectivas opções. Além deste, Portugal conta com apenas um outro fabricante de motos, a AJP.

Site da A.Carvalho Araújo e Cª Lda

Já agora um anúncio antigo aos motores Alma, com a voz inconfundível de Fernando Pessa:

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

2CV fabricado em Portugal

Em 1988, após uma gloriosa carreira de décadas, durante a qual foi fabricado em vários países (até no Vietname), a Citroën decidiu limitar a produção do 2CV a uma única fábrica, em Portugal. A video que se segue mostra como era construído o 2CV em Mangualde.

27 de Junho de 1990, 16h00: o último Citroën 2CV sai da linha de montagem de Mangualde: (link aqui)

Site oficial do Citroën 2CV

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Estamos no escape da Europa

"Também na Polónia os preços dos combustíveis são altos, mas ao menos lá as pessoas têm uma atitude mais proactiva. Ao passo que em Portugal, o número de veículos a GPL é praticamente residual (se ultrapassar os 50.000 já é muito), na Polónia esse número já ultrapassou largamente a barreira do milhão de veículos."
No Divina Polónia.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Óleo na estrada

Depois de ter escrito sobre o óleo vegetal em uso por muitos automóveis, um taxista - aparentemente entendido no assunto - explicou-me que a maior parte dos taxis que o usam, misturam-no de facto no gasóleo, numa proporção de 50%. Os motores diesel mais antigos, com bomba de injecção convencional (e não injecção electrónica) não têm qualquer problema em aceitar o novo combustível misturado no gasóleo. E confirmou-me que, por causa disto, há de facto uma procura renovada por Mercedes antigos, com mecânicas "de guerra".
Também fiquei a saber que há oficinas que recolhem óleo usado em restaurantes, filtram-no e vendem-no a 50 cêntimos o litro. Bom negócio para todos (ambiente incluído) menos o Estado. Por isso é que já andam por aí controlar.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O único combóio que interessa é o TGV

De acordo com o Diário Económico, a CP está a negociar a venda de 50 a 100 carruagens à Argentina, depois de nos ultimos anos ter já vendido perto de 100 carruagens e locomotivas. Quanto à justeza dos valores, não estou em posição de os avaliar. Mas cito o artigo do DE:

"A CP tem desenvolvido uma relação especial de fornecimento de material circulante para a Argentina desde Junho de 2004, altura em que a empresa vendeu 17 unidades duplas (34 composições), a diesel, para via estreita, no valor de 3,333 milhões de euros."

34 carruagens por 660 mil contos? Uma carruagem por 19 mil contos? Por esse preço nem se compra meio autocarro.

Mas não é só para a Argentina que exportamos combóios. A EMEF, empresa pública formada a partir do ramo oficinal da CP, recebeu em Agosto uma nova encomenda de vagões para a Bósnia-Herzegovina. Depois de ter fornecido 356 vagões (e feito a reabilitação de 220), agora trata-se do fornecimento de 500 vagões, num negócio mais uma vez feito directamente entre os governos dos dois países. Óptimas notícias para a indústria portuguesa, que levaram a EMEF a aumentar a produção de vagões. Mas repare-se neste pormenor da notícia do DE sobre este contrato:

"Desde Abril de 2005, a EMEF, empresa participada da CP responsável pela prossecução deste acordo, tem vindo a cumprir favoravelmente o contrato, em que a verba encaixada não será certamente a principal vantagem a retirar da iniciativa."

Ah, bom. Percebe-se então a razão do sucesso dos nossos combóios no mercado externo.

Do que não há notícia é de novos combóios para equiparem a CP, substituindo o material que está a ser vendido. O Governo está a desinvestir da ferrovia, apesar da procura estar a aumentar, fruto do aumento dos combustíveis. O único combóio que interessa é mesmo aquele para o qual se sabe à partida que nunca terá mercado para ser viável: o TGV.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Novo aroma no ar

Lisboa ganhou um novo aroma, a juntar a muitos outros.

À excepção de quem o larga, ninguém lhe fica indiferente e não é por ser agradável. Provoca algum desconforto a quem o cheira mas facilmente se perdoa, até porque a intenção é boa. É até saudável que surja. É sobejamente conhecido mas ainda assim uma novidade. Menos fluido do que o ideal mas altamente calórico, e nada poluente.

Óleo vegetal. Já está a funcionar em muitos automóveis com motor diesel em Lisboa, especialmente em táxis. Provavelmente nem sequer instalaram o pré-aquecimento no depósito e usam-no diluído no gasóleo. Mas funciona, e é uma alternativa ao gasóleo, fazendo mais quilómetros com a mesma quantidade de combustível, sem emitir gases nocivos, e com uma lubrificação do motor mais completa. E muito mais barato, escusado será dizer.

Para o cheiro a fritos que fica nas ruas é que vai ser precisa alguma habituação...

terça-feira, 22 de julho de 2008

sábado, 19 de julho de 2008

Scirocco

Já se fabrica em Palmela o novo Volkswagen Scirocco. Sobre os seus (largos) ombros tem a responsabilidade de suceder a um modelo mítico dos anos 70. Em Portugal estará disponível a partir de Setembro. Mas vale a pena navegar no site inglês para conhecer os pormenores. Na introdução do site alemão pode ser visto o novo anúncio.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Lição esquecida

Recorte de notícia de uma Revista Sábado de 1990:
Quando estive a observar o incêndio na Avenida da Liberdade, não vi nenhum destes mini-pronto-socorro, apesar de ver material bastante mais antigo (até dos anos 60). Nem sequer um modelo equivalente, capaz de manobrar à vontade, por exemplo, no Bairro Alto. O único UMM que vi, um utilitário dos Lisbonenses, fartou-se de trabalhar transportando equipas de bombeiros de um lado para o outro, a grande velocidade (tanta que nem deu para tirar uma foto decente).

É bom ter grandes camiões com potentes canhões de água (como os que equipam os camiões do Aeroporto de Lisboa, que há 20 anos foram quem extinguiu o Incêndio do Chiado). Mas veículos destes fazem falta, para atacar os focos de incêndio o mais depressa possível.

Decididamente, parece-me que há aqui uma grande falta de bom senso.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Carro eléctrico português

Enquanto o projecto Renault-Nissan recebeu as atenções e favores do Governo, que ambiciona que empresas portuguesas forneçam peças para os veículos que iremos importar, pouca atenção foi dada a um automóvel eléctrico 100% português que está pronto a entrar em produção, após uma década de desenvolvimento, contra todas as dificuldades típicas de quem tem ambição em Portugal.

domingo, 15 de junho de 2008

O prazer da chapa amolgada

Há dias ouvi uma expressão que não ouvia há muito tempo: Pop Cross.
Para quem não sabe, eram corridas de cross que em vez de motos, eram disputadas com Citroen 2 Cv e Diane, devidamente preparados. Foram muito populares nos anos 70.
Sem pretensões nem contemplações...
Apesar de não parecer, havia regras de segurança.
Mais recordações aqui e aqui.