De Joshua Michael Stern, com Ashton Kutcher no papel de Steve Jobs.
Não sendo um filme excepcional, dando o desconto que faz parte da construção do mito em trono de Steve Jobs, e que provavelmente não será 100% fiel à verdade, que obviamente serve os interesses de marketing da Apple, que não resistiu aos clichés sobre os computer geeks e os universitários do final dos anos 60/anos 70, é ainda assim um filme interessante, bem realizado e interpretado, carregado aos ombros por Ashton Kutcher. A figura de Jobs é tratada nas suas várias facetas, do aluno universitário ao empresário visionário, passando pelo relacionamento com os seus próximos, e naturalmente pelos seus ensinamentos. A banda sonora também é bastante bem sucedida.
E para quem teve as primeiras aulas de informática há quase 30 anos (ao teclado de um Bull 80286, de 8 MHz - uma grande máquina na altura), ver este filme desperta memórias e carinho por uma época em que a informática estava a chegar ao alcance do comum dos mortais, com teclados iguais aos das máquinas de escrever electrónicas, monitores de válvulas com ecrãns monocromáticos (onde, quando se movia o cursor de um lado para o outro, deixava um rasto de luz atrás de si) e a informação guardada em disquettes de 5 e 1/4 de polegada, 360 Kbytes de memória - os discos rígidos só apareceram mais tarde. Na altura, era a tecnologia de ponta, a começar a transformar as nossas vidas.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
Não é o rei dos mares mas enche o olho.
Visitei-o no Domingo de manhã em Lisboa. Há anos que não tinha oportunidade de visitar um porta-aviões (este navio é mais do que isso, porque pode levar uma força de desembarque de mil fuzileiros), e o Juan Carlos I é dos mais modernos do mundo e um dos raros que existem na Europa. Espanha, como sempre em assuntos importantes, não brinca em serviço.
Como já era de esperar, os marinheiros espanhóis embarcados no orgulho da Armada Espanhola com o nariz empinadíssimo.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Recomenda-se: Um Caso Real
Um filme dinamarquês que relata o conturbado reinado de Cristiano VII da Dinamarca e Noruega, com a chegada das ideias do Iluminismo àquele que era na altura um país conservador. Aparentemente rigoroso em termos históricos, toma por vezes o partido por um processo político que, se por um lado deu à Dinamarca uma muito necessária modernização em muitos aspectos, por outro foi considerado usurpador e odiado pela generalidade do país. E que o deixou numa situação difícil e mergulhado numa crise politica, além de ter tornado a corte dinamarquesa num alvo de chacota internacional. O que pode tornar o filme ainda mais interessante se o espectador guardar algum espírito crítico quanto à forma como os factos são apresentados.
Bem realizado por Nicolaj Arcel, conta com excelentes desempenhos e todos os condimentos de um bom filme de época (cenários, guarda-roupa e música).
De novo, aconselho a evitar o trailer.
Bem realizado por Nicolaj Arcel, conta com excelentes desempenhos e todos os condimentos de um bom filme de época (cenários, guarda-roupa e música).
De novo, aconselho a evitar o trailer.
sexta-feira, 8 de março de 2013
Recomenda-se: Efeitos Secundários
Não, não abandonei o Regabophe, apenas tenho andado por outras paragens, mas prometo que vou ser menos desleixado (pouco inspirado será mais correcto).
Hoje, recomendo o mais recente filme de Steven Soderbergh, com um bom argumento e bons desempenhos de Jude Law e Rooney Mara. Aconselho a não ver o trailer, que revela demasiado. É melhor ir sem saber nada do que se trata.
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