
Gasta-se tempo e dinheiro em cimeiras internacionais em que só servimos de gratos criados, em presidências que não nos rendem nada de concreto, em iniciativas, parcerias e diálogos diplomáticos com nomes pomposos e sem conteúdo real.
E, de vez em quando, quando somos confrontados com o mundo real da política internacional, que não é feito de tratados nem croquetes mas de Poder e meios para o exercer, vemos que a única coisa consistente e válida na política externa portuguesa são os Lockheed C-130 da Força Aérea, que voam com a Cruz de Cristo desde 1977.
(Com a devida vénia ao NRP Cacine:)
Quanto a pessoal a situação ainda é mais crítica, já que a Esquadra só dispõe de quatro tripulações (a média dos últimos 10 anos deve rondar as quatro - ou seja é um problema crónico), quando para uma exploração adequada da frota, devia dispor de 12 (julgo que na FA ainda haverá alguns oficiais capazes de explicar ao Sr. MDN o porquê). A situação é de tal modo crítica que já se chegou ao ponto de ter um Oficial General no Estado-Maior a cumprir missões regulares na esquadra e para se cumprir o actual repatriamento, teve que se ir buscar um ex-comandante de base, a frequentar o curso de promoção a Oficial General, em Pedrouços. E tiveram que o colocar de Falcon. Vejam por quanto ficou a hora de voo…
2 comentários:
contrariando um pouco a notícia de um semanário que hoje celebra 2000 números:
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=12693
Esse semanário nunca teve grandes créditos em relação à forma como trata os assuntos militares. Ou melhor, nunca teve nenhuns.
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