
Resta saber se daqui a 25-30 anos, quando as crianças de hoje forem os eleitores de amanhã, e quando a maioria da população tiver de pagar as dívidas monumentais contraídas para ganhar as eleições de quando eram crianças, apenas recém nascidos ou nem isso, se a pressão popular não irá recusar-se a pagar.
E exigir que sejam as gerações responsáveis por esse endividamento a pagarem a factura.
«Nem mais um euro para o TGV de há 25 anos!» - poderá ser o mote que levará ao poder um governo.
Como pagar as dívidas então? Solução: com as reformas dos que agora têm, por exemplo, entre 35-45 anos (baby-boom de 1965-1975), que são a maior parte da população e que são o eleitorado que realmente decide eleições. Imaginemos toda esta gente privada de reforma durante uns anos até a dívida ficar saldada. Assusta, não é? Mas se isso acontecer, como poderemos dizer que eles não têm razão?
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