Como a tecnologia pode ser útil! Ler na Fox
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Japanização
Um novo termo adoptado pelos economistas. O porquê está neste interessante mas deprimente artigo do NYT: Japan Goes From Dynamic to Disheartened.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Passos Coelho e o OE2011
Consta que certa vez, quando Salazar quis substituir um Ministro das Finanças, de todos os quadrantes lhe recomendaram uma pessoa. Essa pessoa reuniria, na opinião de todos, os atributos para ser o ministro que o país precisava, e toda a gente fazia questão de o recomendar. Salazar acabou por escolher outra pessoa para a pasta das Finanças, e quando lhe perguntaram o porquê de tão surpreendente decisão, respondeu: «É uma pessoa demasiado recomendada para ser recomendável».
É o que penso em relação ao tão recomendado apoio do PSD ao OE2011. Bons orçamentos, sobretudo na crise em que Portugal se encontra, implicam prejudicar interesses instalados. Ora, os interesses instalados e respectivos ventrílocos na praça pública já defendiam a aprovação ainda sem conhecer a proposta do PS. E do pouco que se sabia, já se concluía ser desastroso para a Economia. Metendo medo com um suposto Dia do Juízo Final caso não seja aprovado, e com o papão da chegada do FMI, defendem que seja dado mais um balão de oxigénio ao governo socialista, e que seja imposto ao Povo Português o prolongamento deste autêntico martírio.
Os problemas da Economia portuguesa (da Economia e não só) só terão solução depois de resolvido o problema político: correr com esta gentalha do poder. Depois disso, venha o FMI, a UE, o Império Klingorn se for necessário. Mas pelo menos aí teremos hipótese de ter no poder gente minimamente capaz de governar Portugal, o que está provado até à exaustão que é impossível de ter com a trupe socialista instalada.
O que de facto levanta dúvidas é a real intenção dos sectores do PSD que, na prática, defendem o prolongamento do governo PS. Tal como o Nuno Castelo-Branco assinala, o quererem evitar a entrada em acção do FMI, que sem dúvida iria passar as contas do Estado Português a pente fino, talvez se deva ao medo do que possa estar por descobrir.
Se assim é, ponham as barbas de molho - digo eu. Porque a vinda do FMI/UE é praticamente inevitável.
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
O anúncio de Marcelo
Da crónica de Marcelo ontem na TVI, retive duas expressões dele: a satisfacção quando disse que Passos Coelho não tinha outro remédio que não aprovar o OE2011; e a expressão marcadamente vingativa quando anunciou a recandidatura de Cavaco. Alguma Cavaco lhe deve ter feito.
Pedro Passos Coelho tem subido na minha consideração, tanto a tralha cavaquista como Marcelo Rebelo de Sousa não o suportam. Algumas qualidades ele deverá ter.
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Coisas boas para o turismo português
Depois do pagamento das auto-estradas CCUT (ex-SCUT) no Norte, com custos absurdos e que vão demover muitos turistas de passarem a fronteira, o Allgarve teve mais este presente:
Inglês raptado no Algarve hospitalizado com orelha e dedos amputados
Um cidadão britânico, de 40 anos, foi mantido em cativeiro durante cerca de duas semanas, no Algarve. Mutilado e com sinais de ter sido alvo de grande violência, o homem deu entrada esta segunda feira no Hospital de Faro
16:03 Segunda feira, 18 de Out de 2010
A vítima terá sido atraída para o Algarve com uma reunião de negócios. Sequestrado durante duas semanas, o cidadão britânico chegou a ser dado como morto, mas conseguiu agora libertar-se e pedir ajuda. Segundo a SIC, deu entrada esta manhã no Hospital de Faro, com os dedos das mãos e dos pés amputados e sem uma orelha.
O homem chegou a Portugal no dia 5 de Outubro, tendo estado até aqui dado como desaparecido. Os alegados raptores, também de nacionalidade britânica, são residentes no Algarve.
As autoridades investigam agora as possíveis ligações do caso com o tráfico de droga.
Apesar de ser mais um crime envolvendo cidadãos brutânicos, a imprensa bife não perderá certamente a oportunidade de rebaixar Portugal e os portugueses o mais que puder. Sempre tiveram o maior gosto em o fazer. E, se tudo correr como o habitual, o ministro da administração interna anunciará um reforço de efectivos da GNR no Algarve. Por isso convinha que a PJ prendesse rapidamente os bifes que raptaram e cortaram o outro bife aos bocados. Assim sempre a imprensa bife fará grandes manchetes ao seu melhor estilo. «Jack, the Toe Cutter of the Algarve»; «I couldn't call 112 because I had no fingers»...
Inglês raptado no Algarve hospitalizado com orelha e dedos amputados
Um cidadão britânico, de 40 anos, foi mantido em cativeiro durante cerca de duas semanas, no Algarve. Mutilado e com sinais de ter sido alvo de grande violência, o homem deu entrada esta segunda feira no Hospital de Faro
16:03 Segunda feira, 18 de Out de 2010
A vítima terá sido atraída para o Algarve com uma reunião de negócios. Sequestrado durante duas semanas, o cidadão britânico chegou a ser dado como morto, mas conseguiu agora libertar-se e pedir ajuda. Segundo a SIC, deu entrada esta manhã no Hospital de Faro, com os dedos das mãos e dos pés amputados e sem uma orelha.
O homem chegou a Portugal no dia 5 de Outubro, tendo estado até aqui dado como desaparecido. Os alegados raptores, também de nacionalidade britânica, são residentes no Algarve.
As autoridades investigam agora as possíveis ligações do caso com o tráfico de droga.
Apesar de ser mais um crime envolvendo cidadãos brutânicos, a imprensa bife não perderá certamente a oportunidade de rebaixar Portugal e os portugueses o mais que puder. Sempre tiveram o maior gosto em o fazer. E, se tudo correr como o habitual, o ministro da administração interna anunciará um reforço de efectivos da GNR no Algarve. Por isso convinha que a PJ prendesse rapidamente os bifes que raptaram e cortaram o outro bife aos bocados. Assim sempre a imprensa bife fará grandes manchetes ao seu melhor estilo. «Jack, the Toe Cutter of the Algarve»; «I couldn't call 112 because I had no fingers»...
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Zapatero vaiado em Madrid
Antes de ontem, durante a parada militar do Dia Nacional, o PM Zapatero foi alvo de uma enorme vaia por parte dos espectadores, que não o pouparam em impropérios. Hoje, a Ministra da Defesa quer uma lei que proiba as vaias.
Escusado será dizer que na nossa imprensa livre e independente não saíu uma linha sobre isto.
Escusado será dizer que na nossa imprensa livre e independente não saíu uma linha sobre isto.
Solidariedade em tempo de crise
É nestas alturas que devemos ajudar os mais necessitados, e o Povo Português nunca se esquivou a grandes demonstrações de humanitarismo. Assim surgiu o Banco Alimentar Parlamentar, promovido pelo blog Aventar. Vai ser no próximo Sábado, no Porto.
Basta seguir as indicações no Aventar, que eu felicito pela grande lição de nobreza que está a dar.
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Lá e cá
Interessante contraste luso-britânico, ou melhor, republicano-monárquico para que a Gi chamou a atenção no Garden of Philodemous.
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terça-feira, 12 de outubro de 2010
Cortar despesa: comecemos pelos institutos
As contas no Desmitos. Repare-se no orçamento de 340 milhões de euros do Instituto do Turismo de Portugal, o equivalente ao preço (sem juros) de um dos tão polémicos submarinos.
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Estes também são muitos populares por cá...
...Pelo menos entre a Esquerda portuguesa.
Temos que admitir que eles têm ritmo...
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Acima de tudo
Deve haver poucas profissões melhores do que ser piloto de U-2, o famoso avião espião americano, que voa no limite da atmosfera desde os anos 60.
La galina de la vecina
E depois da maré de propaganda a tentar demonizar a Monarquia e a dizer que os reis são ditadores, a quem é que nos próximos dias as instituições republicanas vão todas beijar a mão?
A seguir, a nacionalização dos PPR?
Bem reparado pelo João Miranda, no Blasfémias, a propósito da nacionalização dos fundos de pensões:
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terça-feira, 5 de outubro de 2010
Vale a pena ler
Alguns bons artigos a propósito do Centenário da República:
Nos cem anos da República, n'O Insurgente
Navegações, no Albergue Espanhol
Cem anos perdidos, Fotoreportagem de uma manhã lisboeta, no 31 da Armada
O Centenário da República e o "Estado De Coisas" da Rotunda, no Estado Sentido
O que se festeja amanhã? e Persistência, no Delito de Opinião
867 anos de vida: Parabéns Portugal!
In memoriam: Prós e Contras
O "grande debate da Televisão Portuguesa" ,já estava moribundo há muito tempo, com debates chatíssimos, onde se fala muito e conclui pouco, repisando as mesmas explicações há muito conhecidas para a situação económica, ou então em que os intervenientes estão todos de acordo, sem que se ouçam trocas de argumentos que justifiquem o nome do programa.
Mas no debate de ontem sobre a República bateu mesmo no fundo: todos os convidados eram republicanos, entre os quais não faltava António Reis, o Grão-Mestre da Maçonaria. Um autêntico Prós e Prós.
Depois de toda a propaganda, em doses industriais, sobre as maravilhas e liberdades supostamente trazidas pela República, esta é cereja no topo do bolo. Para fazerem destas, é porque a velha meretriz não deve estar assim tão sólida.
1910 e 2010
Proclamação da República.
Das fotos deste momento, normalmente só se vê a metade direita.
Isto porque, segundo a "História oficial", na metade esquerda é suposto estar uma multidão que enchia a Praça do Município.
Em 1910, os meus bisavós moravam em Lisboa, mais concretamente na Rua Andrade Corvo, nas Picoas.
Da minha família dessa época só conheci a minha avó Maria José, nascida em 1899, e que se recordava pouco do 4-5 de Outubro. Lembrava-se de que quando os problemas começaram, com tiros de artilharia ao longe e tiroteio ao virar da esquina (na Avenida Duque de Loulé) o meu bisavô fechou as portadas de madeira das janelas e mandou toda a gente para as traseiras do apartamento. Não sei que mais fez nesse dia, mas o facto é que, tal como todos os oficiais do Exército que não aderiram à revolução republicana, foi expulso do Exército e só foi reintegrado nos finais de 1911, sendo obrigado a jurar lealdade à República.
A minha avó não se lembrava de muito mais. Lembrava-se de ter tido medo, apesar de não ser a primeira vez que ouvia tiros de espingarda e de canhão (o meu bisavô tinha sido instructor na Escola Prática de Infantaria, e campeão nacional de tiro em 1895); só que desta vez os tiros eram "a sério", para matar, e ela sabia-o. E lembrava-se de quando se soube que os republicanos tinham tomado o poder.
Cem anos depois, as pessoas não sabem é o que é a Monarquia. Talvez devessem olhar para a maioria dos países mais evoluídos, mais ricos e estáveis do mundo e tentar perceber porque raio é que eles não querem modernizar-se...
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Há sempre um recorde para ser batido
Nos dezasseis anos que a República durou, o PIB per capita português, em percentagem da média europeia, caíu de 42% em 1910 para 32% em 1926 (com um mínimo de 23% em 1920), significando que o nível de vida do português médio era, ao findar a República, menos de um terço do nível de vida do europeu médio.
Desde que existem estatísticas económicas, não é possível encontrar um período na história de Portugal em que o país tenha empobrecido tão rapidamente e tenha descido tão fundo. O período da I República qualifica, em termos económicos, como o período mais negro da história moderna de Portugal e, muito provavelmente, como o período mais negro de toda a sua história.
Desde que existem estatísticas económicas, não é possível encontrar um período na história de Portugal em que o país tenha empobrecido tão rapidamente e tenha descido tão fundo. O período da I República qualifica, em termos económicos, como o período mais negro da história moderna de Portugal e, muito provavelmente, como o período mais negro de toda a sua história.
Pedro Arroja, no Portugal Contemporâneo.
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A República dos Caridosos
«A República foi feita pela chamada "geração de 90" (1890), a chamada "geração do Ultimatum", educada pelo "caso Dreyfus" e, depois, pela radicalização da República Francesa de Waldeck-Rousseau, de Combes e do "Bloc des Gauches" (que, de resto, só acabou em 1909). Estes beneméritos (Afonso Costa, António José d"Almeida, França Borges e outros companheiros de caminho) escolheram deliberadamente a violência para liquidar a Monarquia. O Mundo, órgão oficioso do jacobinismo indígena, explicava: "Partidos como o republicano precisam de violência", porque sem violência e "uma perseguição acintosa e clamorosa" não se cria "o ambiente indispensável à conquista do poder".
Na fase final (1903-1910), o republicanismo, no seu princípio e na sua natureza, não passou da violência, que a vitória do "5 de Outubro" generalizou a todo o país. Não admira que a República nunca se tenha conseguido consolidar. De facto, nunca chegou a ser um regime. Era um "estado de coisas", regularmente interrompido por golpes militares, insurreições de massa e uma verdadeira guerra civil. Em pouco mais de 15 anos morreu muita gente: em combate, executada na praça pública pelo "povo" em fúria ou assassinada por quadrilhas partidárias, como em 1921 o primeiro-ministro António Granjo, pela quadrilha do "Dente de Ouro".
O número de presos políticos, que raramente ficou por menos de um milhar, subiu em alguns momentos a mais de 3000. Como dizia Salazar, "simultânea ou sucessivamente" meio Portugal acabou por ir parar às democráticas cadeias da República, a maior parte das vezes sem saber porquê.
E , em 2010, a questão é esta: como é possível pedir aos partidos de uma democracia liberal que festejem uma ditadura terrorista em que reinavam "carbonários", vigilantes de vário género e pêlo e a "formiga branca" do jacobinismo? Como é possível pedir a uma cultura política assente nos "direitos do homem e do cidadão" que preste homenagem oficial a uma cultura política que perseguia sem escrúpulos uma vasta e indeterminada multidão de "suspeitos" (anarquistas, anarco-sindicalistas, monárquicos, moderados e por aí fora)?
Como é possível ao Estado da tolerância e da aceitação do "outro" mostrar agora o seu respeito por uma ideologia cuja essência era a erradicação do catolicismo? E, principalmente, como é possível ignorar que a Monarquia, apesar da sua decadência e da sua inoperância, fora um regime bem mais livre e legalista do que a grosseira cópia do pior radicalismo francês, que o "5 de Outubro" trouxe a Portugal?»
Vasco Pulido Valente, Público 02.10.2010
Na fase final (1903-1910), o republicanismo, no seu princípio e na sua natureza, não passou da violência, que a vitória do "5 de Outubro" generalizou a todo o país. Não admira que a República nunca se tenha conseguido consolidar. De facto, nunca chegou a ser um regime. Era um "estado de coisas", regularmente interrompido por golpes militares, insurreições de massa e uma verdadeira guerra civil. Em pouco mais de 15 anos morreu muita gente: em combate, executada na praça pública pelo "povo" em fúria ou assassinada por quadrilhas partidárias, como em 1921 o primeiro-ministro António Granjo, pela quadrilha do "Dente de Ouro".
O número de presos políticos, que raramente ficou por menos de um milhar, subiu em alguns momentos a mais de 3000. Como dizia Salazar, "simultânea ou sucessivamente" meio Portugal acabou por ir parar às democráticas cadeias da República, a maior parte das vezes sem saber porquê.
E , em 2010, a questão é esta: como é possível pedir aos partidos de uma democracia liberal que festejem uma ditadura terrorista em que reinavam "carbonários", vigilantes de vário género e pêlo e a "formiga branca" do jacobinismo? Como é possível pedir a uma cultura política assente nos "direitos do homem e do cidadão" que preste homenagem oficial a uma cultura política que perseguia sem escrúpulos uma vasta e indeterminada multidão de "suspeitos" (anarquistas, anarco-sindicalistas, monárquicos, moderados e por aí fora)?
Como é possível ao Estado da tolerância e da aceitação do "outro" mostrar agora o seu respeito por uma ideologia cuja essência era a erradicação do catolicismo? E, principalmente, como é possível ignorar que a Monarquia, apesar da sua decadência e da sua inoperância, fora um regime bem mais livre e legalista do que a grosseira cópia do pior radicalismo francês, que o "5 de Outubro" trouxe a Portugal?»
Vasco Pulido Valente, Público 02.10.2010
sábado, 2 de outubro de 2010
Azembla's Quartet - Esquece tudo o que te disse
Das entrevistas dadas por José Sócrates às televisões fica o essencial da mensagem.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Real Regatta de Canoas 2010 - 2 OUT
Realiza-se este Sábado mais uma edição da Real Regatta de Canoas, um evento que reúne no estuário do Tejo dezenas de embarcações típicas. Remonta ao Século XIX, como uma homenagem prestada pelo Rei às gentes do rio lembrando e agradecendo a sua resistência às tropas napoleónicas e negando-lhes o uso do rio para o cerco a Lisboa, ficando conhecida como a Marinha do Tejo.
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