Será por desta vez se tratar de um "revolucionário", "progressista" e antigo aliado da URSS (e de alguns camarada cá do burgo) ?
Sempre que é preciso evacuar portugueses (e não só) de zonas de conflito, lá vão eles. Que me recorde, nos últimos 10 anos, foi assim no Zaire (1991), Angola (1992), Ruanda (1994), Zaire (de novo em 1997), Guiné-Bissau (1998), e não sei em quantas mais ocasiões. Nas últimas semanas, Tunísia, Egipto e agora na Líbia.
Os aliados dos Estados Unidos, mesmo os mais fieis, têm esta característica: quando começam a fazer os seus países progredir, acontecem-lhes revoluções. Há dias, o Rei Faisal da Arábia Saudita telefonou a Barack Obama para lhe dar uma descompostura por virar as costas a Mubarak (que garantiu 30 anos de estabilidade com Israel, e o apoio em duas guerras contra o Iraque), colocando em risco a estabilidade de todo o Médio Oriente.