quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Cão d'um caneco!


A autêntica e inimitável caneca oficial do Van Dog. Pode ser uma boa prenda para oferecer este Natal aos amigos, aos conhecidos, aos chatos a quem por alguma razão fica mal não dar uma prenda, e por aí adiante. Estas e outras sugestões de Natal podem ser compradas online no site cãoficial do Van Dog.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

No comments

Os sportinguistas que me desculpem. Isto foi perfeição.

O Tonto-tropicalismo

Vasco Graça Moura, hoje no DN, de novo sobre o maior atentado alguma vez cometido contra a cultura portuguesa:

Creio ter demonstrado no meu último artigo que o Acordo Ortográfico não assegura, antes prejudica, a unidade da língua portuguesa. Mas há também outros aspectos práticos da maior relevância.

Vasco Teixeira, um dos mais destacados editores portugueses, com especial projecção na área do livro escolar, levanta algumas questões essenciais a tal respeito, no suplemento de Educação do JL da semana passada.

Essas questões, como se dizia n'As Mil e Uma Noites, deveriam ser gravadas com a ponta de uma agulha no canto do olho de cada um dos nossos governantes, de modo a não serem esquecidas...

As mais importantes prendem-se com a inutilização, que o acordo implicará, de milhões de livros adquiridos pelo Governo no âmbito do Plano Nacional de Leitura, em 2006 e 2007; com o prejuízo à própria vigência por seis anos dos manuais escolares determinada pelo Governo, mais um tempo de elaboração desses materiais de pelo menos dois anos, o que perfaz oito; com a morosidade de adaptação e os custos astronómicos dela, quanto a todos os livros escolares, materiais didácticos e outros instrumentos imprescindíveis (dicionários, gramáticas, manuais, obras auxiliares...) que terão de ser reconvertidos à nova grafia, o que será "absolutamente indispensável para o sucesso das aprendizagens dos nossos alunos", de tal modo que "uma correcta aplicação do Acordo Ortográfico ao sistema educativo português dependerá obrigatoriamente de um planeamento e de uma fase de transição que, por certo, levará alguns anos e custará várias dezenas de milhões de euros"!

Por outro lado, são verdadeiramente alarmantes as dificuldades que essa sinistra aberração ortográfica trará à expansão cada vez mais importante do livro português nos PALOP, especialmente em Angola e Moçambique, afectando "um ponto de enormíssimo valor estratégico". A questão dos PALOP é particularmente grave, porque a edição portuguesa está a beneficiar de uma importante presença neles e, "apesar da concorrência dos maiores grupos editoriais mundiais", também está, através da Porto Editora e da Texto, a produzir "a esmagadora maioria dos manuais escolares utilizados naqueles países".

Isto, quanto a Angola, já representa milhões de dólares. Quanto a Moçambique, um sexto das nossas exportações para aquele país é assegurado pelas mesmas editoras que produzem livros escolares concebidos especificamente para os ensinos básico e o secundário do país.

Por isso, Vasco Teixeira fala num "contributo incomensurável para o fortalecimento dos laços linguísticos, educacionais, culturais, científicos e académicos, entre Portugal e Angola e Moçambique" que não pode levianamente ser posto em risco.

A partir desta intervenção de quem conhece tão bem o que se passa, pode-se ver ainda mais longe: Se Portugal vai precisar de muitos anos e de muitos milhões de euros para cumprir o acordo, entretanto, não deixará de haver grupos editoriais brasileiros que a grande velocidade lhe tomarão o lugar em África sem apelo nem agravo, uma vez que não têm de fazer absolutamente nada para se adaptarem à situação! Entre umas consoantes de há muito suprimidas no Brasil e umas grafias facultativas agora consagradas para todos e que vêm mesmo a calhar, já está tudo pronto, incluindo o segmento pesado dos dicionários, e o negócio é fora de série!

Portugal perderá, intra e extramuros e da maneira mais estúpida, essa decisiva partida geostratégica, em nome da tal "unidade essencial da língua" que o acordo não assegura nem de perto nem de longe.
Assim a política portuguesa se serve candidamente, não da ciência mas da ficção científica, e há nela umas luminárias que se deixam persuadir com chavões de feira e não atentam em que a unidade essencial da língua existe desde há muito e tem resistido saudavelmente a reformas, acordos ortográficos e a toda uma série de parvoíces académicas e diplomáticas.
A identidade absoluta da língua é que é impossível. Sempre o foi e será. Até de falante para falante, quanto mais de país para país... Mas o Governo português não pestaneja nestas matérias e toma a iniciativa de se pôr a jeito, em vias de engendrar para nós um conceito não sonhado por Gilberto Freyre: o do "tonto-tropicalismo", isto é, o novo e aparvalhado contributo lusíada para a expansão virtuosa da língua portuguesa no mundo.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Para ganharmos todos

Este Outono arrancou em força a campanha «Compro o que é nosso», promovida pela Associação Empresarial de Portugal, como forma de incentivar a preferência de produtos portugueses. Campanhas semelhantes existem noutros países, mas em Portugal esta é especialmente necessária porque, em boa verdade, serão raros os países onde os consumidores sejam tão relutantes em relação à compra dos seus próprios produtos. Por ignorância, complexos de inferioridade ou simples (e estúpido) snobismo, o consumidor português sempre teve queda para presumir que o que é nacional é mau, apesar do slogan publicitário em sentido contrário popularizado por uma conhecida marca de bolachas.


Como em todos os países, em Portugal fazem-se bons e maus produtos. Felizmente que muitos são de boa qualidade, não poucas vezes superior ao que é importado e domina o mercado. Infelizmente esse domínio acontece porque o consumidor muitas vezes nem sequer reconhece um bom produto quando o tem à sua frente, deixando a sua decisão de compra residir na aparência, ou tão simplesmente na marca, pensando adquirir um determinado status apenas por a ostentar - mesmo que isso signifique pagar um preço absurdo por um produto de qualidade inferior.

Esse é um factor que tem sido determinante no virar de costas do consumidor português em relação aos produtos portugueses. Por vezes nem sequer existem defeitos a apontar a um determinado produto português, sendo de boa qualidade, boa aparência e bom preço, mas nem assim as pessoas se decidem a comprar, preocupadas que estão com o que é que os amigos e colegas vão pensar quando os virem com um produto de marca portuguesa.

Um comportamente de auto-desqualificação absurdo e anormal - sobretudo quando comparado com o dos consumidores dos outros países desenvolvidos - e que leva à situação (igualmente absurda, mas compreensível) das empresas portuguesas advogarem a qualidade dos seus produtos com o sucesso na exportação dos mesmos, a tal ponto é grande o complexo de inferioridade que temos. Nem sequer confiamos na nossa própria capacidade de avaliação!

As consequências desta maneira de agir para a nossa economia são ruinosas, não só pela perda de riqueza para vai para o estrangeiro cada vez que se compra um produto importado em desfavor de um produto nacional equivalente, mas também pela constante desvalorização da credibilidade e auto-estima, inibindo o nosso espírito de iniciativa e arruinando a nossa credibilidade externa. Se Portugal hoje é um país em acelerado processo de desindustrialização em muito se deve a esta mentalidade. Sem dúvida que é, como sempre foi, mais fácil e prático importar produtos e vendê-los. Mas - escusado será dizer - isso conduz não só à não produção de riqueza e à sua transferência para fora do país, mas também à sua menor distribuição, uma vez que envolve infinitamente menos mão-de-obra. Muito mais do que a tão apregoada fuga ao fisco, é a substituição de produtos portugueses por estrangeiros o factor que mais tem contribuido para as desigualdades na distribuição de riqueza que se verificam (e agravam) em Portugal.



Se o consumidor português preferisse ou, pelo menos, não descartasse os produtos e serviços portugueses, não haja dúvida que Portugal seria um país mais próspero e com muito menos desemprego. E se as empresas portuguesas fossem mais sólidas (em especial as pequenas e médias), a pressão sobre o poder político para governar bem o país seria maior e mais generalizada, e não apenas privilégio de uma mão-cheia de grandes grupos económicos.



É, portanto, urgente mudar de mentalidade. Exportar é bom e prioritário mas não podemos esperar que os outros comprem os nossos produtos se nós próprios os rejeitamos e desqualificamos. E o nosso mercado, que o facilitismo de alguns sempre classifica de demasiado pequeno, parece não ser assim tão desinteressante para as empresas estrangeiras: dez milhões de consumidores europeus não é nada de se deitar fora. É do nosso interesse mudar a nossa maneira de pensar não só porque a economia portuguesa atravessa uma grave crise mas também porque frequentemente o consumidor fica directamente a ganhar ao preferir um produto português pela sua melhor relação qualidade-preço. E, ao preferirmos produtos nacionais, ficamos todos a ganhar.


Compro o que é Nosso

Imagens de produtos portugueses: barco San Remo 740 Sport; frigorífico digital Meireles NFR 51 WD S; carrinho de bebé Bebecar Racer ST; capacete tri-composito Nexx XR1 Speed; Sumol morangos; consola GPS NDrive G500; colecção Outono-Inverno 2007-8 Ana Sousa.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Palavras doces

E que tal este ano, ao dar as Boas Festas, ser parco nas palavras mas abundante nas calorias?

Chocotelegram

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

50 anos do Trabant

Anedota: como é que se duplica o valor de um Trabant? Enchendo o depósito.

Foi a 7 de Novembro de 1957 que o primeiro Trabant («satélite», ou «camarada») saíu da fábrica de Zickwau. Estava-se numa época em que era a política de muitos países europeus de massificarem o uso do automóvel através dos «carros do povo», pequenos automóveis com pequenos motores, baratos de produzir e construídos em massa. Cada país tinha um ou mais modelos que cumpriam essa função. Na Alemanha Ocidental era o Volkswagen, em França era o Citroen 2CV, em Itália o Fiat 500/600 (em Espanha, o Seat 600), no Reino Unido o Mini, na Suécia o Saab 92 e na Holanda o Daf 600. Em Portugal surgiu o Lusito, que não passou da fase de protótipo.

O Trabant era a resposta do regime comunista da República Democrática Alemã ao sucesso do Volkwagen da RFA, pretendendo demonstrar que também numa sociedade socialista era possível todas as famílias terem um automóvel. Mas não só a RDA não tinha uma capacidade industrial e tecnológica minimamente comparável, como a grande maioria das fábricas tinham sido desmontadas e levadas pelos soviéticos para a URSS como reparações de guerra, mal a Segunda Guerra Mundial tinha terminado. Para além de tudo isso, a economia de modelo planificado imposta pelos comunistas, em que tudo o que era produzido, como e em que quantidade, era decidido pelo Estado de 5 em 5 anos (os chamados Planos Quinquenais) determinou desde o princípio o tipo de carro que seria o Trabant.

A especificação estabelecida pelo governo em 1954 era que devia ter quatro lugares, menos de 600 kg de peso, gastar menos de 5,5 litros aos 100 Km e recorrer ao mínimo de aço possível na sua construção (por razões de escassez de matéria prima e de preço). O preço obrigatório determinado pelo Estado foi de 4000 marcos, preço esse que devia vigorar para sempre e estabelecido por lei. Projectar um automóvel assim não foi tarefa fácil. Os engenheiros conceberam um carro necessariamente pequeno, com uma carroçaria constituída por um esqueleto em aço galvanizado ao qual era fixos os paineis de carroçaria fabricados em Duroplast (um tipo de cartão prensado de fibras de algodão, revestido por fórmica).

Para a motorização, recorreram a um motor de 3 cilindros a dois tempos DKW, dos anos 30, reduzido para dois cilindros, 500 cc e 18 cv, e que consumia mistura (de gasolina e óleo) e era arrefecido por ar. Assim, não só era o motor pequeno e leve, como dispensava radiador e o circuito de óleo (usando mistura, o motor auto-lubrifica-se), o que também poupava no peso e no preço (motores a dois tempos também foram usados em outros carros, como o Citroen 2CV e o Saab 92). O reservatório de combustível estava colocado acima do motor, que era alimentado por gravidade, a mistura simplesmente escorrendo desde o depósito. Assim não era preciso ter bomba de combustível.

Da mesma maneira, e para poupar um circuito hidráulico, os travões eram mecânicos, funcionando tal qual os de uma bicicleta (mas eram eficientes). Os interiores, escusado será dizer, eram espartanos, e o conforto deixava muito a desejar. A velocidade máxima anunciada era de 90 Km/h, e o consumo de combustível maior do que o especificado: 7,5 lt aos 100. Em 1967 foi lançado um modelo actualizado, com 600 cc e 25 cv. Ao longo das décadas de produção, a fábrica projectou vários modelos novos para o substituir mas os planos esbarraram na política de manter a produção inalterada e ininterrupta, por forma a evitar custos adicionais.
Apesar de todos os esforços para manter o carro barato, o primeiro Trabant saíu da fábrica custando 8250 marcos, mais do dobro do valor pelo qual era vendido. Era suposto estar disponível em 10 cores à escolha mas, consequência do modelo de economia planificada, a fábrica recorria a stocks de tinta excedentários, já que as fábricas de tintas produziam aquilo que o Estado mandava e não o que o mercado requeria.

Mas, sendo que era na prática o único automóvel disponível (o outro automóvel da RDA, o maior e mais potente Wartburg estava reservado a comissários do Partido Comunista), o Trabant só podia ser um sucesso. A lista de espera era em média de 9 anos (em algumas alturas atingindo os 17 anos). Findo esse período, o típico comprador alemão de Leste ficava a pagar o carro quase até ao fim da vida. Sem surpresas, os Trabant em segunda mão eram bastante mais caros que os novos, já que estavam imediatamente disponíveis.
O facto de os Trabant serem vendidos muito abaixo do custo de produção obrigou as autoridades da RDA a mudarem a sua política... comercial. O preço obrigatório de 4000 marcos passou a aplicar-se apenas à versão base, sendo que a opção por extras encarecia o automóvel; passaram a ser considerados extras o pneu sobressalente, o retrovisor, os limpa pára-brisas, mais tarde o volante, os faróis e até as 4 rodas. Assim, e nos anos 80, o Trabant continuava a ter um PVP de 4000 marcos mas, com todos os «extras» incluídos, ascendia aos 19000.

Mas o Trabant (alcunhado carinhosamente de Trabi) tinha, apesar de tudo, qualidades: era fiável, económico, resistente à corrosão e de aspecto simpático. Acima de tudo, era o que havia e possibilitava alguma liberdade pessoal numa sociedade condicionada, vigiada e oprimida. Com a queda da ditadura comunista, os alemães de Leste atravessaram o muro de Berlim nos seus Trabant, vendendo-os por valores mínimos. Para eles, e ainda que acarinhado, o carro de plástico com motor de moto era também objecto de desprezo por simbolizar o sistema absurdo em que tinham vivido durante 40 anos. A ex-RDA passou a comprar os automóveis ocidentais em segunda-mão e a produção do Trabant acabou pouco depois. No Ocidente, o carro anedótico foi acolhido com curiosidade, e carinho. Dos 5 milhões produzidos, estima-se que hoje existam 50 mil.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Addio, Adieu, Aufwiedersehen, Goodbye

Quem vê hoje o Festival Eurovisão da Canção, vê um festival de pimbalhada sem qualquer ambição de qualidade e credibilidade, e onde as votações apenas servem para a propaganda dos países participantes veicular mensagens de simpatia em relação a outros países. Mas até há uns vinte anos não era bem assim. Sem dúvida que a propaganda política era a mesma, e os votos dos júris igualmente polémicos. Havia votos que eram certos independentemente da qualidade das músicas: por exemplo, Portugal votava sempre em Espanha (por uma questão de boa vizinhança), nos países mais importantes da Europa e nossos principais parceiros comerciais (Alemanha, Reino Unido, França, Suécia), sem esquecer os países onde havia grandes comunidades de emigrantes (Suíça). A Espanha votava sempe em Portugal, o Reino Unido na Irlanda, a Irlanda no Reino Unido, a Holanda em Israel (grande comunidade judia na Holanda), a Alemanha na Áustria, e por aí adiante.

Mas nesses tempos havia uma aposta na qualidade e no prestígio, e era um dos momentos altos da televisão a nível europeu. Em Portugal, era de longe o programa mais visto do ano, e nos dias seguintes a cada edição, o mercado negro era inundado de cassetes-pirata com a música vencedora e a música portuguesa.

Sendo o palco mais importante da Europa, o Festival da Eurovisão lançou vários artistas de renome como os Abba e Céline Dion. Em tempos em que Portugal era alienado internacionalmente, a RTP apostou forte na Eurovisão, fazendo-se representar com alguns dos nossos melhores cantores como Madalena Iglésias, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho e José Cid, com músicas de grande qualidade e que ainda hoje são recordadas.

Mas as classificações obtidas foram sempre muito magras, e muito aquém do valor das músicas, ficando atrás das representações de outros países, frequentemente com músicas claramente inferiores. Procuravam-se explicações: antes do 25 de Abril era porque éramos fascistas; depois era porque éramos comunistas; e depois do PREC era porque... falávamos Português e os júris internacionais não percebiam as letras das músicas.

Mas em 1980, numa altura em que o Governo Português procurava, de todas as formas, cativar simpatias internacionais para a tão desejada adesão à CEE (a salvação para nos tirar da bancarrota em que nos encontrávamos), a RTP deu tudo por tudo para finalmente ganhar o Festival. José Cid foi o representante com «Um Grande, Grande Amor», uma música possante e magnífica (que em nada lembrava o Fado, considerado demasiado triste pelos estrangeiros), com uma letra internacional, que fosse bem acolhida pelo público estrangeiro. Depois dos ensaios, a imprensa internacional fez-lhe os maiores elogios, considerando-a a melhor do Festival.



No final da actuação de José Cid, e após a ovação do público, o representante da delegação da TVE dirigiu-se, pesaroso, ao seu colega da RTP, o maestro José Calvário, e disse-lhe:«José, vocês este ano trouxeram a vossa melhor música e a melhor do festival. Mas este ano nós [Espanha] não vamos votar em vocês. Razões políticas. Ordens vindas "de cima". Lamento muito.»

De qualquer modo, já se sabia nos bastidores que o vencedor estava escolhido de antemão: a Irlanda (o que de facto aconteceu, com o cantor Johnny Logan). Parece que era tudo tratado com muita antecedência, com envelopes às pessoas certas em Bruxelas, na sede da União Europeia de Radiotelevisão. Úm prenúncio do que seria a tão desejada adesão à CEE. Ainda assim, José Cid conseguiu a nossa melhor classificação, 7º lugar. Um único país deu-nos a pontuação máxima, a Itália. O melhor mesmo foi a música, que ficou no ouvido até hoje.

http://www.josecid.com/