quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Incompetex
Seria pedir muito a este maravilhoso Estado Simplex-Pyrex-Durex (que não se esquece de nos contactar quando se trata de nos tirar o dinheiro) que, por uma vez, recorresse a uma medida tecnológicamente ultrapassada e pouco ecológica, e mandasse a toda a gente que tirou o Cartão do Cidadão nem que fosse um postal a informar onde é que deve votar?
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Comboio de normal velocidade
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Porque somos tão atrasados
Dois factos ocorridos ontem mostram como funciona o Portugal empresarial: a insolvência da Qimonda Solar e da Rhode. Aparentemente nada as une. Uma quer fazer painéis fotovoltaicos, a outra faz calçado de baixo custo. Na Qimonda o Governo forjou um consórcio com empresas privadas (DST, Visabeira, EDP, BCP, BES...) e públicas (capital de risco) para dar asas a um projecto da Qimonda e da Centro Solar. Objectivo: ocupar 400 pessoas que ficariam sem emprego com o fecho da Qimonda. Poucas semanas depois ninguém se entendeu e o projecto foi pelo cano.
No caso da Rhode também lá anda o dedo do Estado. A empresa, que emprega 984 pessoas, vai apresentar-se à insolvência (a 20 dias das eleições...) e tentar um plano de recuperação.
Tal como na Qimonda o plano é "apadrinhado" pelo Governo: os trabalhadores dizem até que o plano foi sugerido pelo ministro da Economia.
Onde é que isto nos deixa? Tal como na Qimonda Solar o mais provável é que daqui a umas semanas, sem comprador, o destino dos trabalhadores seja o... desemprego.
Os mais ingénuos dirão que o Estado não se pode alhear quando estão em causa milhares de empregos. Errado: deve ficar o mais longe possível deles. Porque nenhuma das empresas tem viabilidade sem novos investidores. E eles não surgem por boa razão...! Meter o Estado nestes processos, fingindo que pode resolver problemas, só faz duas coisas: cria falsas esperanças (adiando a reconversão dos trabalhadores) e atrasa a renovação do tecido empresarial.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
As árvores morrem de pé
A nova ideia é reduzir o comprimento dos assentos e também a distância entre eles, com os viajantes instalados com cinto de segurança atado à cintura, de modo a que o número de passageiros aumente até 40%. A Spring Airlines, que deverá tomar uma decisão até ao fim do ano, calcula uma redução de custos de 20%. Parte-se do princípio que não vão ter o descaramento de não reduzir a tarifa, nem de cortar nas casas de banho (ou arriscam-se a ter um problema muito sério a bordo, pelo menos com os passageiros do sexo masculino).

Muito francamente, não me imagino a viajar desta maneira, e penso que serão poucos os que aceitarão. Até porque há questões de segurança que devem ser levadas em conta, como por exemplo, que posição adoptar numa aterragem de emergência.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Aeroporto para quê?

Um dos modelos, o Land Africa, consegue fazer aterragens e descolagens curtas. Mesmo muito curtas:
Site da BRM. Aconselho uma visita à galeria de fotos e vídeos.
domingo, 21 de setembro de 2008
Chegou hoje



Com o próprio comandante a dizer que este sítio é «useless», sugeri que mudasse para a Marina de Cascais onde terá condições condignas, visitantes em quantidade e visibilidade para o barco e para os patrocinadores, além de um sítio atractivo para descanso da tripulação.
terça-feira, 29 de julho de 2008
Bicphone, o anti-IPhone
O Bicphone é um telemóvel 100% pronto a utilizar, sem contrato e com as funções reduzidas ao mínimo: voz e SMS. Será vendido em grandes superfícies e quiosques por 49€, incluindo 60 minutos de conversação válidos por dois meses. Poderá sempre ser recarregado e o número atribuído será válido por um mínimo de 12 meses. Será colocado à venda em França no próximo dia 7, e surgirá em apenas duas cores: laranja e verde.
O público-alvo são turistas, pessoas que perderam o telemóvel, crianças e todos aqueles que necessitam de um telemóvel apenas para falar e enviar/receber SMS (que, no fim de contas, é a grande maioria dos utilizadores).
O Bicphone reúne três empresas: a Alcatel, responsável pela concepção e pelo fabrico (que subcontratou a uma empresa chinesa), a Orange (da France Telecom) em cuja rede o telemóvel vai operar, e a Bic, que idealizou o produto e o vai comercializar. Fabrico à parte, é um produto 100% francês.
Uma receita que poderia ser seguida por cá: porque não o Gorilaphone? Uma parceria das pastilhas elásticas Gorila, da Ndrive e da Optimus?