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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Se gostou do Acordo Ortográfico então vai adorar o VOC

Parece mau demais para ser verdade.

Cortesia da emissão da Televisão de Angola, fiquei a saber - talvez muita gente já soubesse mas eu pessoalmente não sabia - da nova "modernização" da Língua Portuguesa que está na calha. Chama-se Vocabulário Ortográfico Comum, e será um dos temas a serem tratados, entre amanhã e Quinta-feira, em Luanda, no Colóquio Internacional «O Português nas Organizações Internacionais», uma iniciativa do IILP – Instituto Internacional da Língua Portuguesa, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores de Angola.

Em que consiste o Vocabulário Ortográfico Comum? Simples: em integrar na Língua Portuguesa todos os vocabulários em uso nas línguas autóctones de países lusófonos. Por exemplo, e tal como explicou o director-executivo do IILP, o professor brasileiro Gilvan Müller de Oliveira, as palavras das línguas bantus de Angola ou dos dialectos dos índios amazónicos passarão a fazer parte da Língua Portuguesa, podendo ser usadas em pé de igualdade com as palavras do Português original e no mesmo texto, na mesma frase. Ou seja, será possível usar na mesma frase termos mauberes, kikongos e tupinambás, sempre sem deixar de falar Português. E estamos realmente a falar de todos os vocábulos dessas línguas, uma vez que o processo de recolha dessas palavras em línguas locais será feito com recurso a programas informáticos funcionando na internet, efectuando um rastreio a sites ou documentos PDF à procura de novas palavras, que assim serão registadas e integradas automáticamente na base de dados que constituirá o VOC.

É claro que a cada novo vandalismo com a cultura portuguesa surgirão sempre ardentes defensores da "evolução", e da "dinâmica" cultural, com argumentos em favor da aproximação de gentes e de formas de encarar o mundo. Outros justificarão com razões geopolíticas de que Portugal tem de acompanhar o processo. Melhor compreensão é que seguramente não poderá ser argumento.

De acordo com o anunciado, o colóquio poderá ser seguido pela internet, seguindo as indicações do blogue do IILP em:  http://iilp.wordpress.com/

 

domingo, 27 de novembro de 2011

Património ridículo da Humanidade

A Unesco criou a distinção de Património Imaterial da Humanidade para atender aos anseios de países subdesenvolvidos que, carecendo de património material digno de registo, gostariam de ver a sua cultura reconhecida por este organismo internacional. Trata-se, sem rodeios, de uma distinção destinada essencialmente a países de Terceiro Mundo.

Como não poderia deixar de ser, o Portugal actual não poderia ficar de fora deste rating e, nos últimos anos, tornou-se num projecto de primeira ordem da cultura nacional obter o dito galardão para o Fado.

É um velho hábito português, decorrente de um esmagador complexo de inferioridade, esperar que o elogio externo dissipe dúvidas e comprove a qualidade do que é nosso, do que nós fazemos, conhecemos e apreciamos melhor que ninguém. A autoconfiança sendo nenhuma, venera-se pateticamente o reconhecimento externo, o único credivel aos nossos olhos.

O Fado é um património cultural que dispensa qualquer reconhecimento da Unesco, não precisa de galardões nem certificações; é superior a isso e já é há muito conhecido e admirado internacionalmente, mesmo em países onde não se fala uma palavra de Português. Será possível que nenhum dos envolvidos tenha parado para pensar e perceber que é profundamente absurdo e ridículo submeter um património nacional que é indiscutível à avaliação de uma organização internacional? Imaginemos que a resposta da Unesco tinha sido negativa: o Fado deixava de ser digno de registo?

À notícia da distinção, vêm-se sucedendo as reacções emotivas e desproporcionadas, de um terceiro-mundismo sem qualquer noção do ridículo, para já não falar dos resultados práticos que advirão. Até agora, a única razoável que ouvi foi a de Ana Moura: «O Fado sempre foi Património da Humanidade».

Enquanto isto, o património material e insubstituível - que, ao contrário do Fado, não está de boa saúde - esse continua a degradar-se e a perder-se: castelos em ruínas, igrejas a serem pilhadas, bairros históricos descaracterizados e cobertos de grafittis, edifícios com valor arquitectónico a serem demolidos enquanto que se constroem monstruosidades, como o novo Museu dos Coches. Daqui por uns meses, os mesmos que agora se armam em defensores da cultura portuguesa lá estarão na inauguração do mais recente caixote de betão a poluir a Lisboa.

Mas isso já não interessa à "cultura" oficial. O que é bom para a caça ao voto e para a infantilização e o abandalhamento da populaça, para além do pão e do circo, são estas medalhinhas de bom comportamento dadas por estrangeiros, para podermos ter muito orgulho em sermos portugueses. E, à falta de melhor, arranja-se sempre um concurso da maravilha natural, gastronómica ou outra para elevar o banal à condição de prodígio.

Entretanto avança para a Unesco a candidatura para o Fado de Coimbra também ser património imaterial da Humanidade. O ridículo não dá tréguas. Por este andar, também o Porto quererá ter o seu fado e a sua medalinha da Unesco, para os caciques locais não ficarem atrás dos de Lisboa e de Coimbra. Daí até ao «O meu fado é mais património da Humanidade do que o teu» será um passo.
Infelizmente e por mais voltas que se dê, a alarvidade e o terceiro-mundismo portugueses acabam sempre por vir à tona, com ou sem o incentivo do Estado. Há alturas em que, de facto, dá vontade de fazer as malas e não voltar.

Basta de pimbalhices


Portugal tornou-se num País de aberrações que nos assolam de Norte a Sul… Basta de “pimbalhices” e novo-riquismo, DEVOLVAM-NOS A IDENTIDADE E A DIGNIDADE!

Do (excelente) Ruinarte.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

«É preciso um novo paradigma»


Vaticano condena ataque a igreja durante protesto em Roma
(AFP)

O Vaticano condenou neste domingo os actos de violência em meio à manifestação dos "indignados" no sábado em Roma, como o ataque contra uma igreja onde um crucifixo e uma estátua da Virgem Maria foram danificados.

Ao qualificar os confrontos de "horríveis", o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, "condenou a violência e o facto de uma igreja ter sido profanada por alguns manifestantes", em declaração à AFP.

Trata-se da Igreja Santos Marcelino e Pedro, localizada perto da explanada da Basílica de São João de Latrão, onde ocorreram os incidentes mais violentos.

"A estátua da Virgem Maria que estava na entrada foi arrancada e lançada na rua, onde foi danificada. Na sacristia, a porta foi destruída. O grande crucifixo da entrada também ficou danificado", completou.

Centenas de manifestantes quebraram as vitrines dos bancos, incendiaram veículos e lançaram bombas contra as forças de ordem no sábado em meio ao protesto dos "indignados" que reuniu dezenas de milhares de pessoas em Roma.

Cerca de 70 pessoas ficaram feridas, três delas com gravidade, e 12 foram detidas.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A hora mais dolorosa

Foram muitos anos de pão e circo, muitas promessas de prosperidade assente em aparências, muitas aparências assentes em crédito, muito crédito empenhado em betão e bólides efémeros, muitos direitos e pretextos para não fazer, não trabalhar e não deixar trabalhar. Importar era bom, fazer era mau. Muita ilusão, induzida e de criação própria. Um dia talvez a realidade caísse em cima mas, até lá, saboreavam-se as delícias do futebol e dos hipers, e das palavras reconfortantes dos vendedores de banha da cobra, dos aráutos do Estado Social, da Justiça Social, do passe social, da Taxa Social, do serviço público, tudo generosamente gratuito, ou não fosse o Estado a encarnação do Pai Natal. E se o craque do futebol ou o apresentador de concursos recomendam o empréstimo e o cartão de crédito, quem somos nós para duvidar?

Constante negação, por aversão à realidade, e no refúgio do politicamente correcto e da ignorância tida como legítima. «Economia? Isso é coisa que só interessa saber a ricos, a gente que usa fato e gravata». Não quiseram saber onde se estavam a meter porque pensaram que a solução para os problemas é sacudir a água do capote, queixar e criticar, que depois há de vir alguém que pague a conta e resolva.

E veio, mas tarde e a más horas, e somos nós todos que pagamos a conta. A doença evoluiu ao ponto de atingir proporções catastróficas e agora a cirurgia necessária é muito, muito dolorosa.

Tenho esperança que a situação um dia seja aceitável (a prosperidade já está guardada na memória e nos livros de História), mas que ninguém tenha dúvida que Portugal será um país pobre nos próximos 15-20 anos. É demasiada dívida para pagar, demasiada reconstrução do zero que o país terá de empreender, a começar pela mentalidade.

Para já, e para não cairmos no abismo, vamos vendendo os anéis.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

E está mesmo a vir abaixo

Em pleno governo de gestão avançou, a demolição da Escola de Medicina Veterinária. As fotos aqui.

Lisboa perde mais um edifício histórico e está a ficar cada vez mais desfigurada.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Cavaco, o agricultor

Quem não conhecer Cavaco que o compre.

Agora diz-se preocupado com o estado da Agricultura, como se não fosse um dos responsáveis pela destruição da maior parte desse sector, quando foi Primeiro-ministro. Vale a pena lembrar o TV Rural, um dos programas de verdadeiro serviço público, feito pela RTP em parceria com o Ministério da Agricultura, e que ao longo de três décadas prestou um inestimável serviço aos agricultores portugueses.

Mas com a entrada na CEE e com a política deliberada de destruição deste sector económico, a realidade da situação e as queixas dos agricultores cada vez mais transpareciam no TV Rural, embora o Eng. Sousa Veloso se esforçasse por levar a cabo o mesmo trabalho de sempre. O TV Rural tornou-se incómodo e o Ministério da Agricultura fechou-o, em 1991.

O Primeiro-Ministro na altura era Aníbal Cavaco Silva e hoje diz-se muito preocupado com o estado da Agricultura.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

PT a vender a outra galinha dos ovos de ouro

PT chega a acordo para vender a UOL por 155 milhões de euros

Portugal Telecom vende a Universo Online a João Alves de Queiroz Filho. O UOL é o maior portal de Internet da América Latina e foi vendido por cerca de 155 milhões de euros, um valor que supera as estimativas dos analistas. (...)

O acordo foi firmado por um valor que ronda os 350 milhões de reais, o que corresponde a cerca de 155 milhões de euros, e inclui as acções ordinárias e preferenciais que a PT detém na UOL (mais de 28% do capital). A média das avaliações da posição da PT na UOL com base em quatro casas de investimento é de cerca de 110 milhões de euros, um valor que está mais de 40%.

A UOL rende agora 155 M€, e para o ano já não renderá mais. A PT vendeu as suas duas galinhas dos ovos de ouro no Brasil e distribuiu o produto pelos accionistas e administração. Resta saber de que mais vai a PT desfazer-se. Qual será então o objectivo final desta liquidação da PT, que a reduziu a uma empresa de dimensão estrictamente portuguesa, a menos que o negócio da OI vá para a frente (o que parece ser um cenário cada vez mais improvável)?

Será tornar a PT vulnerável a um take-over por parte da espanhola Telefónica, que para o ano contará com 100% dos lucros da Vivo?

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mau demais para ser verdade... Mas é verdade!


Desde que o lobby dos arquitectos tomou conta da Câmara de Lisboa que a cidade está passar pelo que é, literalmente e sem exagero, a sua maior destruição desde o terramoto de 1755. Não trata apenas de destruir edifícios por vezes belíssimos e valiosos, mas de os substituir pelo lixo arquitectónico como este. Por exemplo, encontrar uma moradia no centro de Lisboa já é difícil, apesar de terem sido um edifício comum em algumas das avenidas. Na Avenida Fontes Pereira de Melo, desde o Verão que já só resta uma, a que serve de sede ao Metropolitano de Lisboa. As outras já só existem em fotografia em na memória dos lisboetas.
A cidade antiga numa zonas, moderna noutras, mas sempre elegante, está a ser destruída pela manada de arquitectos parolos e de patos bravos que já não têm mais onde destruir no Algarve.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Coitus Interruptus

Foi o 25 que devemos comemorar, ainda que permaneça mal explicado. Encerrou o capítulo mais negro da História de Portugal. Em menos de dois anos, passámos de uma situação em que tínhamos Império (contra todas as expectativas, "Ventos da História" e sobretudo conveniências internacionais) para uma outra em que ficámos sem nada. Pelo meio a necessária balbúrdia organizada, a traição, os abusos e atentados aos Direitos Humanos, o caos, os roubos e a destruição que interessavam a todos menos aos Portugueses. Fomos a vacina anti-comunista da Europa.

Ficámos com o direito ao voto (naquilo em que nos deixam), uma liberdade de expressão que só foi real quando surgiu a internet, e esta coisa em que vivemos e que nos trouxe onde estamos. Hoje a petrolífera dos turras manda na Galp (que já foi Sacor), e pedimos ajuda aos turras que mandam em Timor para comprarem a nossa dívida com o dinheiro do petróleo de que nós, colonizadores de 500 anos, não ficámos com uma gota.

O que, apesar de tudo, é melhor que a ditadura comunista em que os débeis mentais que desfilaram no Sábado na Avenida da Liberdade ainda acreditam e estiveram perto de conseguir. Por isso, 35 anos depois, ainda têm a sensação dolorosa do coito interrompido.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Os exemplares ventos da História

Lourenço Marques, princípios de 1976. Numa esplanada, um amigo meu escutava a conversa, em Francês, entre um militante da Frelimo e dois conselheiros técnicos búlgaros enviados para Moçambique em nome da solidariedade comunista para tentar colmatar a falta que faziam todos aqueles que tinham partido no momento da Independência. Esta havia acontecido apenas uns meses antes, mas já quase nada funcionava, nem Economia nem serviços públicos. A fome era generalizada. A melhor refeição que o dinheiro podia comprar era peixe frito com arroz, e ainda se arranjava cerveja.

Mas era o suficiente para os búlgaros estarem "nas suas sete quintas"; comentavam a beleza da cidade, das praias, o clima e o estado de evolução do país. Um deles diz para o membro da Frelimo: «Vocês têm aqui um país formidável!»

Responde o comunista moçambicano: «Haviam de ver isto no tempo dos Portugueses...»

quarta-feira, 19 de maio de 2010

«Casamento homossexual: Calculismo político não resolve crise»

Nota de abertura do noticiário das 23h de ontem, da Rádio Renascença:

O Presidente da República promulgou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Invoca, para o efeito, duas razões: a irrelevância de um possível veto e a crise económica que enfrentamos.
Se o Presidente da República considera irrelevante o poder de veto que a Constituição lhe confere, mais valia dele prescindir, porque o risco de uma maioria confirmar uma lei que o Presidente vetou existe sempre. Cabe perguntar: a partir de agora não teremos vetos presidenciais ou o Presidente Cavaco Silva só vetará um diploma, quando tiver a certeza de não ser contrariado?

Quanto à situação económica, o Presidente sugere que um veto sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo seria pretexto para não combater a crise; e chega a invocar a ética da responsabilidade política para justificar a sua decisão.

Mas dos argumentos presidenciais, resulta exactamente o contrário: a crise é que surge como um triste pretexto para não vetar o casamento de pessoas do mesmo sexo. Alguém acredita que agora, com esta promulgação, a crise será melhor combatida? E o que fará o Presidente se a crise piorar, apesar da promulgação desta lei? Até onde irá, nessa circunstância, a sua ética da responsabilidade?

Como toda a gente sabe, e o Presidente melhor que ninguém, a crise é antiga, estrutural; e se não foi melhor combatida a outros motivos se deve; muitos, aliás, o têm dito: antes de ser económica, é uma profundíssima crise de valores e de convicções que chega às elites e fragiliza as lideranças.

Sem mudar estilos de vida e de liderança, Portugal não sairá da situação em que se encontra neste momento.

O mero calculismo político nunca resolve crises; pelo contrário, só as agrava.

terça-feira, 18 de maio de 2010

O fim do mito Cavaco Silva

O que fez ontem foi o seu suicídio político. Sendo certo que a inteligência política nunca foi o forte de Cavaco Silva (apoiar Mário Soares para Belém em 1991 foi uma das maiores burrices da História da partidocracia portuguesa), devia pelo menos ter instinto de sobrevivência suficiente para preservar o mito que lhe valeu a carreira política que teve até agora.

E digo até agora porque Cavaco cometeu o seu último erro, e deitou pela janela as hipóteses que tinha de garantir um segundo mandato em Belém.

Com a habitual dose de basófia para esconder a cobardia política, Cavaco traíu a confiança do seu eleitorado, e as expectativas de todos aqueles que, não tendo votado nele, abominam a ideia de ser aprovada a lei do casamento homossexual. E esses vão da Extrema-esquerda à Extrema-direita.

Há males que vêm por bem; há muita gente que dizia que o País precisava de bater mesmo no fundo para se iniciar o processo de regeneração. Mas, mesmo que esse efeito se dê, não precisava de ser sujeito a esta bandalheira, a esta humilhação. Não precisava de bater tão fundo.

Quanto à lei em si, é tudo menos certo que tenha vindo para ficar. A habitual tolerância do povo português foi uma vez mais abusada, e o isto vai ter um preço nas próximas eleições.

Isto porque, independentemente da ideologia de cada um, um homem "casado" com um homem ou uma mulher "casada" com uma mulher não são casamentos: são homossexuais a brincarem aos casamentos.

A sociedade e a definição de família não se mudam por decreto.

O último requinte do desastre nacional


Portugal trepa tudo quanto é escala e aproxima-se vertiginosamente dos países da UE com valores mais altos. Impostos mais elevados, salários mais baixos, ensino mais deficiente, avaliação mais ridícula, língua mais maltratada, ciência mais incipiente, sabedoria mais fraca, autoestradas mais numerosas, défice mais profundo, dívida mais assustadora, política mais ineficaz, políticos mais impreparados, corrupção mais activa, imprensa mais controlada, justiça mais lenta, economia mais débil, finanças mais desperdiçadas, orçamentos mais irrealistas, crescimento mais tímido, trabalho mais precário, desemprego mais dramático, pobreza mais acentuada e homossexuais mais casadoiros.
Só falta sermos felizes. O que se explica: quanto mais o país trepa mais a gente se afunda.

João Carvalho, no Delito de Opinião.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Angela Merkel - a culpa da crise é nossa

Merkel culpa Portugal e Espanha pela situação do Euro. E se a Siemens ganhar a construção do TGV, vai cortar-nos os fundos comunitários?

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Obra prima

Já tinha visto carruagens muito pintadas. Mas uma carruagem completamente coberta por graffitis, foi a primeira vez. Está a circular na Linha de Cascais.Obviamente que quem fez isto não só tem muito tempo disponível como também não tem nada melhor onde gastar o dinheiro. Para cobrir todos estes metros quadrados são precisas muitas latas de spray de tinta.

O resultado final? Um monumento à estupidez dos autores, que com isto provavelmente encontraram sentido na sua existência; muito dinheiro (nosso) que a CP vai gastar a remover a pintura; e uma carruagem imobilizada durante esse tempo todo.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O caixote de Valsassina e Aires Mateus

"Uma petição para impedir a construção de um edifício no Largo do Rato foi entregue hoje na Assembleia da República. A petição chamada “Salvem o Largo do Rato” contém 4651 assinaturas e contesta a construção de um prédio de arquitectura moderna naquela zona de Lisboa. O grupo de cidadãos sugere um jardim para o espaço em vez da habitação."
No Público

Fala-se muito dos patos-bravos da construção mas não se fala dos patos-bravos formados aos milhares pelas faculdades de Arquitectura.