sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
PT a vender a outra galinha dos ovos de ouro
Portugal Telecom vende a Universo Online a João Alves de Queiroz Filho. O UOL é o maior portal de Internet da América Latina e foi vendido por cerca de 155 milhões de euros, um valor que supera as estimativas dos analistas. (...)
O acordo foi firmado por um valor que ronda os 350 milhões de reais, o que corresponde a cerca de 155 milhões de euros, e inclui as acções ordinárias e preferenciais que a PT detém na UOL (mais de 28% do capital). A média das avaliações da posição da PT na UOL com base em quatro casas de investimento é de cerca de 110 milhões de euros, um valor que está mais de 40%.
A UOL rende agora 155 M€, e para o ano já não renderá mais. A PT vendeu as suas duas galinhas dos ovos de ouro no Brasil e distribuiu o produto pelos accionistas e administração. Resta saber de que mais vai a PT desfazer-se. Qual será então o objectivo final desta liquidação da PT, que a reduziu a uma empresa de dimensão estrictamente portuguesa, a menos que o negócio da OI vá para a frente (o que parece ser um cenário cada vez mais improvável)?
Será tornar a PT vulnerável a um take-over por parte da espanhola Telefónica, que para o ano contará com 100% dos lucros da Vivo?
Wikiblackout
Electrocutados no bolso
Via Ecotretas
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Coisas que passaram despercebidas em 2010 - 2
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Mau demais para ser verdade... Mas é verdade!
Coisas que passaram despercebidas em 2010 - 1
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Boas Festas!
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
O caldo entornado
Proteccionismo só é pecado para os outros
Comboio de normal velocidade
domingo, 19 de dezembro de 2010
En garde!
Blake Edwards
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
O Lula e o polvo
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Parlamento Europeu no seu melhor
Aconteceu há dias. Tal como se viu há uns anos atrás, com Berlusconi e este mesmo deputado socialista alemão (que o chamou de mafioso, sem que tivesse tido qualquer reprimenda), segundo as regras em vigor no PE, só a Esquerda é tem o direito de insultar e chamar fascistas aos adversários. Caso contrário, sai punição.
De Espanha, nem bons eventos nem bons casamentos.
Foi por pouco. Não fossem os russos e sofreríamos uma humilhação tremenda com o Mundial de Espanha, em que nós participaríamos e seríamos vistos pelo Mundo inteiro como uma província.
Não existe precedente de um evento desportivo organizado entre dois países em que a divisão de tarefas não seja 50/50. Não existe precedente de um país organizador que não receba nem o jogo de abertura, nem a final. Era o corolário para uma afirmação nacional e - sobretudo - internacional de um projecto iberista que o Povo Português é compelido a aceitar pela política do facto consumado. Foram estas as condições vergonhosas, traidoras que foram "negociadas" pelo Governo do PS, e nem por isso contestadas pela oposição. Nada que surpreenda no Partido Socialista, cuja obediência a Espanha é completamente evidente e indesmentível.
Felizmente que falharam. Graças aos russos, pelo menos no futebol, continuamos a ser la província rebelde. Obrigado Rússia!
A Independência é politicamente incorrecta
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Fugas de desinformação?
Por outro lado, se é certo que isto é um enorme embaraço para os EUA, do que a imprensa tem divulgado até agora, a maior parte não é surpreendente ou mesmo desconhecido. A questão do islamismo na América Latina é um assunto conhecido, que Berlusconi tem ligações à Rússia também já era evidente, e a voluptuosa ucraniana que acompanha Kadaffi poderia não ser conhecida mas decididamente não é um assunto de monta. As considerações que os diplomatas tecem no seus relatórios também não são surpreendentes, mas apenas incómodas como é o caso em relação aos britânicos. Por exemplo, durante a II Guerra Mundial, um embaixador britânico em Lisboa, que diplomaticamente não poupava elogios ao mais velho aliado do seu país, depois, na correspondência que enviava para o Foreign Office, desabafava e dizia o pior possível, descrevendo o povo português como «uma mistura de árabes e judeus incapaz de um raciocínio lógico que tinha a sorte de ser governado por um professor universitário». A hipocrisia e a falsidade fazem parte do métier.
Mas no meio destas revelações, o facto é que vai sendo divulgada muita informação que é útil aos EUA que se saiba, e que de outra forma seria incómodo as fontes oficiais revelarem. Os italianos ficaram a saber que o seu PM é um lacaio da Rússia, os franceses que o seu presidente é machista, que a Turquia tem vendido armas ao Irão, que a ameaça nuclear iraniana é real, por aí adiante. Para todos os efeitos, a culpa é do Wikileaks. Por isso, a acusação do Irão de que se trata de uma fuga de informação organizada por Washington pode não ser tão descabida quanto soa. É díficil de acreditar que a incompetência seja tanta, e seria de esperar que Washington impedisse isto de acontecer se realmente o quisesse. Até porque, legalmente, o que o Wikileaks está a fazer constitui crime.
Por outro lado, ficar-se a saber que os diplomatas norte-americanos receberam instruções para obterem dados biométricos e o DNA de figuras de determinados países o que, embora sempre dê um certo glamour estilo James Bond, não só parece algo fantasioso (para não dizer estúpido) como pressupõe objectivos sinistros tanto em relação a países reconhecidamente adversos aos EUA e como a outros que nem por isso (como Cabo Verde). Isto lesa grandemente a imagem dos EUA.
Quem ganha com isto? Aparentemente, ninguém porque todos saem mal na fotografia. Mas alguns saem pior que outros. E se por um lado, conseguem passar algumas mensagens que interessam aos EUA, a administração Obama sai humilhada. É que é difícil de conceber que algo do género aconteça em países muito pouco relevantes, quanto mais em Moscovo ou em Pequim.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Coitus Interruptus
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Quando as guerras eram outras.
Palestina, Primeira Guerra Mundial.
O plano Aliado para acabar com o Império Turco-Otomano está em marcha. Por um lado, as tribos árabes incitadas contra os turcos pelo oficial inglês T. E. Lawrence ("da Arábia"). Por outro, as tropas britânicas contra os bastiões do Exército Turco, armado e aconselhado por oficiais alemães. Entre os britânicos estavam as tropas australianas e neo-zelandesas (ANZAC), cuja infantaria montada (que não era cavalaria, não combatiam a cavalo mas a pé) se cobriram de glória no ataque a Beersheba (actualmente Israel).
The Turkish defences of Beersheba were strongest towards the south and west. There they had a line of trenches, protected by barbed wire, supported by strong redoubts, all constructed along a ridge. To the north and east the defences were much weaker, and crucially lacked any wire. No serious attack was expected from the area of rocky hills east of the town. Beersheba had just been designated as the headquarters of a new Turkish Seventh Army, but on 31 October that army had not yet come into being. The town was defended by 3,500-4,000 infantry, 1,000 cavalry with four batteries of artillery and fifty machine guns.Allenby allocated a very powerful force to the attack on Beersheba. Three infantry and two cavalry divisions would take part in the attack. Two of the infantry divisions were to attack against the main Turkish defences, to the south west of the town, to tie down the Turkish garrison. The third division was to protect against any Turkish reinforcements arriving from the north-west. Meanwhile, the two divisions of the Desert Mounted Corps (Anzac Division and Australian Division) were sent around the town to the east, with orders to sweep into the town through the weaker eastern defences.
Isto é que eram guerras...
Tão generosos que nós somos
Espanha reclama da empresa de caçadores de tesouros norte-americana, a Odyssey Explorer, uma fortuna avaliada em 500 milhões e euros. Na semana passada, um novo recurso no Tribunal de Atlanta adiou a decisão de entregar o ouro e a prata a Espanha. Os destroços do local de pilhagem na nau "Nuestra Señora de las Mercedes", conforme foi explicado em tribunal, estão ao largo do Cabo de Santa Maria, Faro. Portugal não vai reclamar o tesouro.
Eu pergunto é quando foi a última vez que alguém restituiu o quer que fosse a Portugal? É que ao longo dos anos têm sido descobertos navios portugueses afundados (como há uns anos na Namíbia) e de restituições a Portugal, nada. Que maravilha de diplomacia que nós temos.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Lições de Inglaterra
Antes de ontem, uma das marcas americanas mais prestigiadas, a Pontiac, acabou oficialmente. A propósito disso, lembrei-me do caso da indústria automóvel britânica, que hoje está reduzida a marcas de nicho, como a Land Rover, a Jaguar e a Aston Martin. Lembram-se da British Leyland? Foi o 4º maior construtor mundial, resultante da fusão da maioria das marcas britânicas, e sequente nacionalização. Eis a receita para o desastre. Nota: Red Robbo era o dirigente do sindicato dos trabalhadores da indústria automóvel, normalmente apontado como o coveiro da British Leyland.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Japanização
Um novo termo adoptado pelos economistas. O porquê está neste interessante mas deprimente artigo do NYT: Japan Goes From Dynamic to Disheartened.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Passos Coelho e o OE2011
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
O anúncio de Marcelo
Coisas boas para o turismo português
Inglês raptado no Algarve hospitalizado com orelha e dedos amputados
Um cidadão britânico, de 40 anos, foi mantido em cativeiro durante cerca de duas semanas, no Algarve. Mutilado e com sinais de ter sido alvo de grande violência, o homem deu entrada esta segunda feira no Hospital de Faro
16:03 Segunda feira, 18 de Out de 2010
A vítima terá sido atraída para o Algarve com uma reunião de negócios. Sequestrado durante duas semanas, o cidadão britânico chegou a ser dado como morto, mas conseguiu agora libertar-se e pedir ajuda. Segundo a SIC, deu entrada esta manhã no Hospital de Faro, com os dedos das mãos e dos pés amputados e sem uma orelha.
O homem chegou a Portugal no dia 5 de Outubro, tendo estado até aqui dado como desaparecido. Os alegados raptores, também de nacionalidade britânica, são residentes no Algarve.
As autoridades investigam agora as possíveis ligações do caso com o tráfico de droga.
Apesar de ser mais um crime envolvendo cidadãos brutânicos, a imprensa bife não perderá certamente a oportunidade de rebaixar Portugal e os portugueses o mais que puder. Sempre tiveram o maior gosto em o fazer. E, se tudo correr como o habitual, o ministro da administração interna anunciará um reforço de efectivos da GNR no Algarve. Por isso convinha que a PJ prendesse rapidamente os bifes que raptaram e cortaram o outro bife aos bocados. Assim sempre a imprensa bife fará grandes manchetes ao seu melhor estilo. «Jack, the Toe Cutter of the Algarve»; «I couldn't call 112 because I had no fingers»...
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Zapatero vaiado em Madrid
Escusado será dizer que na nossa imprensa livre e independente não saíu uma linha sobre isto.
Solidariedade em tempo de crise
Lá e cá
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Cortar despesa: comecemos pelos institutos
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Estes também são muitos populares por cá...
...Pelo menos entre a Esquerda portuguesa.
Temos que admitir que eles têm ritmo...
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Acima de tudo
La galina de la vecina
A seguir, a nacionalização dos PPR?
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Vale a pena ler
867 anos de vida: Parabéns Portugal!
In memoriam: Prós e Contras
1910 e 2010
Em 1910, os meus bisavós moravam em Lisboa, mais concretamente na Rua Andrade Corvo, nas Picoas.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Há sempre um recorde para ser batido
Desde que existem estatísticas económicas, não é possível encontrar um período na história de Portugal em que o país tenha empobrecido tão rapidamente e tenha descido tão fundo. O período da I República qualifica, em termos económicos, como o período mais negro da história moderna de Portugal e, muito provavelmente, como o período mais negro de toda a sua história.
A República dos Caridosos
Na fase final (1903-1910), o republicanismo, no seu princípio e na sua natureza, não passou da violência, que a vitória do "5 de Outubro" generalizou a todo o país. Não admira que a República nunca se tenha conseguido consolidar. De facto, nunca chegou a ser um regime. Era um "estado de coisas", regularmente interrompido por golpes militares, insurreições de massa e uma verdadeira guerra civil. Em pouco mais de 15 anos morreu muita gente: em combate, executada na praça pública pelo "povo" em fúria ou assassinada por quadrilhas partidárias, como em 1921 o primeiro-ministro António Granjo, pela quadrilha do "Dente de Ouro".
O número de presos políticos, que raramente ficou por menos de um milhar, subiu em alguns momentos a mais de 3000. Como dizia Salazar, "simultânea ou sucessivamente" meio Portugal acabou por ir parar às democráticas cadeias da República, a maior parte das vezes sem saber porquê.
E , em 2010, a questão é esta: como é possível pedir aos partidos de uma democracia liberal que festejem uma ditadura terrorista em que reinavam "carbonários", vigilantes de vário género e pêlo e a "formiga branca" do jacobinismo? Como é possível pedir a uma cultura política assente nos "direitos do homem e do cidadão" que preste homenagem oficial a uma cultura política que perseguia sem escrúpulos uma vasta e indeterminada multidão de "suspeitos" (anarquistas, anarco-sindicalistas, monárquicos, moderados e por aí fora)?
Como é possível ao Estado da tolerância e da aceitação do "outro" mostrar agora o seu respeito por uma ideologia cuja essência era a erradicação do catolicismo? E, principalmente, como é possível ignorar que a Monarquia, apesar da sua decadência e da sua inoperância, fora um regime bem mais livre e legalista do que a grosseira cópia do pior radicalismo francês, que o "5 de Outubro" trouxe a Portugal?»
Vasco Pulido Valente, Público 02.10.2010
sábado, 2 de outubro de 2010
Azembla's Quartet - Esquece tudo o que te disse
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Real Regatta de Canoas 2010 - 2 OUT
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Ah, grande malandro!
Dizem que exagerava nas poupanças, na mania de gerir bem o dinheiro do Estado. Era o botas. O rapa-tachos. O forreta. Era autoritário, não deixava que se gastasse inutilmente. Era preciso pedir autorização para comprar uma borracha. Era preciso pedir autorização para se ter isqueiro, para não prejudicar as fábricas de fósforos portuguesas. Preferia obras públicas que utilizassem materiais portugueses e tecnologia portuguesa, como barragens e pontes em betão. Obrigava a que todos os automóveis fossem montados em fábricas portuguesas, com 25% de peças portuguesas, para gerar emprego e conter a saída de divisas. Os bancos, coitadinhos, não podiam praticar spreads acima de 1%. As contas eram rigorosas, pão-pão queijo-queijo, e o Estado só representava 20% do PIB, ao contrário dos 50% actuais. O Escudo era uma das moedas mais fortes do Mundo, a par do Franco Suíço, do Rand, e do Dólar. Não tínhamos dívida externa.
Um grande malandro.
Mais um PEC porreiro, Pá!
Daqui por uns meses, em nome da credibilidade externa e do interesse nacional, lá vai ser preciso aumentar mais impostos, cortar isto, reduzir aquilo.
Excelente análise de Álvaros Santos Pereira ao PEC III, no Desmitos
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
A Fuga das Galinhas - Parte II
Nada diplomata
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
A bater no fundo é que a gente se entende
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Lições da Suécia
A Suécia sempre foi considerada o suprasumo do Estado Social. Um autêntico Estado-Papá a que toda a gente queria estar ligada, e a que a Suécia não dizia que não. Uma amiga minha, directora comercial da filial de uma grande empresa sueca em Angola, conseguiu que todos os funcionários angolanos pudessem ser integrados na Segurança Social sueca, apesar de raros terem sido os que alguma vez puseram o pé na Suécia.
O segredo tem sido um povo extremamente civilizado, eficiente, honesto e por isso rico, e um sistema social que não é uma completa balda como a que existe em quase todo a Europa (e que agora colocou a Europa à beira da falência). Por exemplo, as universidades são 100% gratuítas, e incluem alojamento gratuíto em residências próprias. Mas só se pode concorrer depois de 2 anos de trabalho (na Suécia ou no extrangeiro), para dar tempo aos jovens para pensarem bem se querem e se realmente precisam de ir para a universidade e qual a profissão que lhes convém mais. E para que a frequência de um curso universitário não seja entendida como apenas um prolongamento do liceu e uma maneira de se viver longe dos pais, por conta deles e do Estado. Compare-se isto com o disparate do sistema de Bolonha (que os próprios italianos já abandonaram).
Mas por muito ricos que sejam, e por muito bem organizado que seja o seu estado social, até a Suécia - tradicionalmente social-democrata - virou à Direita, por perceber que até para eles a despesa é muita, e que o Estado não pode ser Pai Natal.
Numa altura em que em Portugal, ou dos quatro únicos países dos 27 da UE onde a Esquerda ainda está no poder (os outros são Espanha, Grécia e Chipre), ainda há gente que insiste em acreditar em ilusões. Não temos nada que se compare à Volvo, à Saab, à ABB, à Eriksson ou Tetrapak, pelo que para se brincar ao Estado-Papá, só mesmo indo ao bolso deste país improdutivo, endividado e pedinte do dinheiro dos outros. Em Portugal, há 35 anos que os ricos pagam a crise como em mais nenhum outro país da Europa e, sem surpresas, a crise continua. Porque é preciso que haja crise para o Estado continuar sempre a tirar mais dinheiro a todos, e a justificar o Estado Social com o grande número de pobres. Não se trata de Economia, nem governar para o bem do país: é simplesmente política.
Para se governar um país, é preciso tomar decisões com pragmatismo, e com bases em dados concretos e realidades conhecidas, não em bandeiras ideológicas. E ter presente que o excesso de generosidade leva sempre a abusos. A alternativa é a falência.
A minha ex-vizinha não deu valor ao facto do marido sueco ser um bom marido e um bom pai, de ter abandonado um emprego capaz na Suécia para vir viver para Portugal porque gostava dela e, apesar de ser um jarrão sem ponta de piada, não tardou a brindá-lo com um par de chifres. Quando soube, o sueco deu-lhe uma merecidíssima sova e voltou para Suécia com a criança. Há coisas que nem um civilizadíssimo suporta.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Já que falamos de profecias:
Talvez já ninguém se lembre, mas fez ontem 11 anos que ficámos sem Lua:
Os ingleses, já que não puderam participar na corrida espacial, ao menos saíram-se bem no campeonato das séries espaciais.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Me and my big mouth
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
O Mundial ibérico de Espanha, Espanha, Espanha!
Um aumento simplex de 400%
Para o bastonário, estes aumentos vão penalizar ainda mais os particulares e as empresas num contexto de crise económica. Por outro lado, considera que o Estado continua a não respeitar o princípio da proporcionalidade, mantendo assim uma postura de "ilegalidade".
O Estado "fixa preços elevados para os serviços que detém em monopólio e baixa nos preços dos serviços em que concorre com os privados", denuncia Alex Himmel
Todos os anos, a indústria dos fogos florestais incendeia Portugal. Todos os anos, as culpas são atiradas para os proprietários das terras por não fazerem a limpeza regular das matas, como se se tratassem de jardins, como se fosse coisa barata e simples de fazer, e como se a Natureza não seguisse o seu curso logo após cada limpeza. Só falta dizer que os incendiários são os próprios proprietários, e não tarda a que surjam os idiotas do costume (Miguel Sousa Tavares, o Ministro da Agricultura, o Bloco de Esquerda) a proclamarem a necessidade do Estado roubar (perdão, "nacionalizar") as terras abandonadas, como a grande solução para o problema. Por esta lógica, seria necessário "nacionalizar" também os terrenos do Estado que estão ao abandono, "nacionalizar" a União Europeia que impede muitos proprietários de produzir, e "nacionalizar" os tribunais que arrastam processos de partilha de heranças durante anos, impedindo o uso de muitos terrenos.
A falta de ordenamento do espaço agrário é um grande problema do Portugal além-Lisboa & Porto, e repercute-se também na dimensão dos incêndios. Mas nenhum governo toma qualquer iniciativa para o resolver. Pelo contrário: agora aumentam o preço de registo de um prédio rústico em 400% com a desculpa de passar a pagar um serviço que agora é informatizado.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Os exemplares ventos da História
Mas era o suficiente para os búlgaros estarem "nas suas sete quintas"; comentavam a beleza da cidade, das praias, o clima e o estado de evolução do país. Um deles diz para o membro da Frelimo: «Vocês têm aqui um país formidável!»
Responde o comunista moçambicano: «Haviam de ver isto no tempo dos Portugueses...»
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Serious season
sexta-feira, 16 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Guerra no Médio Oriente para muito breve
Do outro lado, o Irão conta com a Síria (que se tiver juízo não se envolverá directamente na questão), com o Hezbollah a Norte e o Hamas a Sul. Ao mesmo tempo que a flotilha "humanitária" tentava furar o bloqueio naval israelita à Faixa de Gaza (e assim exercitando a máquina de propaganda da esquerda europeia contratada pelos iranianos), o Hezbollah era abastecido em armamento incluindo alguns milhares de mísseis (estima-se que 3000) pelo Irão, incluindo os famosos Scud de fabrico soviético (obsoletos, de alcance limitado, mas suficiente para atacar todo o território israelita a partir do Líbano). [Com a devida vénia ao A.M.G. :) ]
Uma semana depois, o Hamas tentou infiltrar mergulhadores de combate em Israel, tendo sido prontamente apanhados pelos israelitas, no que foi um óbvio teste encomendado pelos iranianos.
Em finais de Maio, Israel levou a cabo o maior exercício de defesa civil da sua História, preparando a população para ataques com mísseis disparados tanto pelo Hamas como pelo Hezbollah.
Há três semanas, os EUA renderam a esquadra que têm no Oceano Índico com o grupo chefiado pelo porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower, ao mesmo tempo que os franceses enviaram o seu porta-aviões Charles de Gaulle.
Entretanto, a Turquia (agora aliada do Irão) rejeitou o uso do seu espaço aéreo aos israelitas, a ONU decretou novas e duras sanções contra o Irão e queimam-se os últimos cartuchos diplomáticos (como esta visita do MNE iraniano a Lisboa).
Deverá ser renhido, os israelitas preparam-se à anos para efectuar este ataque, e os iranianos para lhe resistir. Poderá ser um curto confronto, mas é mais provável que seja uma guerra de vulto, envolvendo também o Hamas e o Hezbollah e sabe-se lá quem mais. Não são de excluir ataques terroristas na Europa.
Ou seja, nós vamos ser afectados por esta guerra, quanto mais não seja pelo disparar do preço do petróleo.
Não é por acaso que a NATO lançou esta semana um apelo a que se constituam reservas para situações de emergência (aqui e aqui).
Está na hora de passar pelo supermercado e comprar enlatados, massas e outros alimentos duradouros. Ah, e atestar o carro. Just in case.