sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Diz-me com quem andas...
Guilherme Pinto quer transformar Matosinhos no porto cultural da Área Metropolitana do Porto e abrir caminho ao intercâmbio artístico entre pintores portugueses e espanhóis.
A estratégia de desenvolvimento criativo do autarca de Matosinhos foi formalizada, hoje, à tarde, com a inauguração do Centro de Arte Moderna (CAM) Gerardo Ruedo, um dos artistas abstratos mais proeminentes da arte contemporânea do século XX.
Instalada na Galeria Nave, no piso subterrâneo dos Paços do Concelho, o CAM exibe 200 obras das cerca 500 do espólio da Fundação Gerardo Rueda. Na exposição permanente que estará a partir de hoje aberta ao público destacam-se ainda obras de Joan Miró, Antonio Saura, Nikias Skapinakis, Chillida, Tapiés, José Guimarães ou de Noronha da Costa.
A criação do CAM resulta da assinatura de um protocolo entre a Câmara de Matosinhos e a Fundação presidida por José Luis Rueda Jiménez e que terá a duração três anos."
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Heil Keynes!
Diga não à reclusão!
O general Ciril de Cordes mandou um emissário a convidá-lo para Ministro das Finanças. Cupertino de Miranda recusou o convite, mas indicou um homem «todo vosso» e doutor em Coimbra: Salazar.
Salazar aceitou o cargo, mas passados três dias foi-se embora, pois não aceitaram as suas condições.
Os generais diziam, na altura, que Cupertino de Miranda não era «dos deles». Foi sempre um «contraditor» de Salazar, embora reconheça que o ditador sempre teve uma grande consideração por ele.
10 DIAS NA CASA DE RECLUSÃO
CUPERTINO DE MIRANDA passou 10 dias na Casa de Reclusão! O motivo foi a Revolta da Batalha. Camilo Cortesão ia com frequência à casa que Cupertino de Miranda possuía na Maia, passando lá largo tempo a preparar a revolta. Um dia, a Pide chamou-o, dizendo-lhe que ia preso 10 dias para a Reclusão. Cupertino de Miranda fez-lhes ver os enormes prejuízos que tal facto acarretava. Quem iria dirigir a Casa Bancária?
O Director da Pide logo arranjou solução: Cupertino de Miranda ia para o Banco, durante o dia, acompanhado pelo agente Faro e, à noite, ia dormir à cadeia.
O agente Faro era mesmo um homem com faro! Prometeu fuga ao banqueiro se ele lhe arranjasse emprego no banco!
Cupertino de Miranda contraiu uma grande constipação na Reclusão: a casa era húmida e a água escorria pelas paredes...
Num desses dias de doença, disse ao Faro:
Hoje não vou para a Reclusão!
Se bem o disse, melhor o fez: deitou-se na cama, junto da mulher.
Às três horas da manhã, bateram, com estrondo, na porta da casa da Boavista. Era o director da Pide acompanhado por outros agentes.
Então, não foi para a reclusão? – perguntou.
Não vou, nem irei! – respondeu Cupertino de Miranda.
Então fica em liberdade! – respondeu o director.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Time for Britain's great escape
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Se o avião tivesse chegado ao Porto
domingo, 4 de dezembro de 2011
Lições de quem sabe governar
Antigo chanceler alemão Helmut Schmidt apelou a mais solidariedade de Berlim para os parceiros europeus.
"Não podemos esquecer que a reconstrução da Alemanha após a guerra não teria sido possível sem o apoio dos parceiros ocidentais, e por isso temos o dever histórico de mostrar solidariedade com outros países, o que se aplica especialmente à Grécia", disse Helmut Schmidt num comício que antecedeu a abertura do congresso dos sociais-democratas (SPD), em Berlim, e em que participaram cerca de nove mil pessoas.
Schmidt advertiu ainda contra eventuais demonstrações de força da Alemanha perante os parceiros europeus, afirmando que o nacionalismo alemão "causa sempre incómodo e preocupação nos vizinhos".
Na opinião do decano da política germânica, que aos 92 anos continua a ser uma figura marcante da vida do país, a confiança na política alemã "sofreu danos, devido a erros na política externa e ao poder económico exercido" por Berlim.
Se a Alemanha "cair na tentação de assumir um papel de liderança na Europa, os seus vizinhos vão defender-se cada vez mais", advertiu Schmidt, que nos últimos congressos do SPD não usou da palavra, depois de, em 1998, ter apoiado abertamente a candidatura a chanceler de Gerhard Schroeder.
"É fundamental para os seus interesses estratégicos que a Alemanha não fique isolada de novo", acrescentou o economista que dirigiu os destinos da Alemanha entre 1974 e 1982.
Schmidt, que tem discordado frontalmente da política europeia da chanceler Angela Merkel, atribuiu ainda a chamada crise do euro à "conversa fiada" de jornalistas e políticos, fazendo uma clara profissão de fé na integração europeia.
"Entretanto, sou um homem muito velho, e a favor de uma completa integração, porque se a União Europeia não conseguir actuar em conjunto, alguns países ficarão marginalizados, e isso será muito perigoso, porque atiçará os velhos conflitos entre a periferia e o centro da Europa", sublinhou Schmidt.
sábado, 3 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
RTP e Fados
O facto é que Portugal nunca teve, desde o 25 de Abril, uma política de comunicação, mas apenas políticas de propaganda. Era tempo... mas para isso seria preciso fazer um corte com o binómio alarve que tem dominado a visão política da televisão, o binómio manipulação/distracção. E que, pelo contrário, se começasse a valorizar o papel da televisão, e nomeadamente do seu serviço público, como instrumento estratégico de formação dos indivíduos, de coesão comunitária, de afirmação da soberania, de renovação da identidade e de revitalização do imaginário.
Em terceiro lugar, é preciso ter consciência que, sendo o serviço público de televisão vital para qualquer pequena nação, ele pode ter um potencial enorme quando essa nação tem uma língua que a excede e projecta no mundo, como acontece com o português. Atrofiar esse potencial quando a televisão digital terrestre permite justamente ampliá-lo, através de uma lúcida estratégia de produção de conteúdos (informativos, documentais, ficcionais, etc.) seria um gesto de total cegueira política.»
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«a UNESCO tem duas classificações de património completamente distintas, a de "Património Mundial", ou "Património da Humanidade", que se aplica a bens materiais de significado universal, como o Mosteiro dos Jerónimos ou as gravuras do vale do Côa, o Taj Mahal da Índia ou a Grande Muralha da China. E a de "Património Cultural Imaterial", que se atribui a bens imateriais, dado a sua função na conservação da diversidade e o seu papel na vida das comunidades que lhe deram origem. O seu valor decorre pois, mais do que do seu significado universal, do seu enraizamento local e do seu significado comunitário.
Foi nesta, e não na categoria de "Património Mundial" que - ao contrário do que reza a enganadora propaganda provinciana que a propósito tem sido difundida - o fado foi escolhido. Como o foram, e os exemplos ajudam talvez a compreender melhor a natureza do facto, as danças Sada Shin Noh (Japão), a música Mariachi do México, as artes marciais Taekkyeon da Coreia, o Mibu no Hana Taue, ritual de tratamento do arroz do Japão, a equitação francesa, o teatro de sombras chinês, o ritual poético Tsiattista de Chipre, a peregrinação ao Senhor de Qoyllurit'i do Peru, etc.
Aqui fica o esclarecimento de um equívoco que, infelizmente, tem sido sobretudo alimentado por quem tinha por obrigação evitá-lo. Até porque, como tão bem disse Ana Moura, mundial e da humanidade, isso o fado já era há muito...»
Manuel Maria Carrilho, hoje no DN.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Abandonado em Génova
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Igreja-palhaça do Restelo quase concluída
"Considero-me um arquitecto de templos. Fiz esta igreja a pensar em Deus", declara. E pôs-lhe símbolos maçónicos? Onde? "São segredos meus", responde Troufa Real.»
domingo, 27 de novembro de 2011
Património ridículo da Humanidade
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Duran Duran - Girl Panic
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Draken!
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Saab chinesa
Foi celebrado um memorando de entendimento entre a Swedish Automobile e a Pang Da e a Youngman para a venda de 100% das acções da Saab por 100 milhões de euros.
A torre do terror
sábado, 29 de outubro de 2011
Exposição sobre Duarte Pacheco, no Técnico
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
UE aprova plano espanhol de redes transeuropeias
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Jornalismo de sarjeta
Pensões vitalícias de ex-políticos poupadas a cortes
Os antigos titulares de cargos políticos vão escapar ao esforço adicional de austeridade que será exigido aos funcionários públicos e pensionistas que ganhem mais de mil euros.
Segundo o Orçamento do Estado para 2012, estas pensões serão apenas tributadas em sede de IRS.
É claro, que perante esta notícia, o país se indignou.
À tarde, no Público:
À entrada de uma reunião, à porta fechada, com as bancadas do PSD e do CDS-PP, no Parlamento, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, afirmou que a exclusão das subvenções dos políticos do esforço exigido à Função Pública é “uma falsa questão, no sentido em que as subvenções são pagas em 12 prestações e, portanto, a questão dos 14 meses não se aplica”.
Na proposta de Orçamento do Estado (OE) ontem entregue na Assembleia da República, prevê-se que, no caso dos beneficiários de subvenções mensais vitalícias, ficam abrangidas “as prestações que excedam 12 mensalidades”. Acontece que, no caso dos ex-políticos, as subvenções são recebidas 12 vezes ao ano, uma por cada mês, não havendo lugar aos chamados 13º e 14º meses. Deste modo, estes rendimentos poderiam, de acordo com o que está inscrito no OE, não ser alvo de qualquer corte, algo que foi noticiado na edição de hoje do Diário de Notícias.
No entanto, Gaspar adiantou que o Governo está “determinado em encontrar uma solução para essa questão”. E essa solução poderá passar por uma “contribuição solidária de um montante equivalente ao que está previsto para as restantes prestações e, portanto, equivalente ao que está em causa na suspensão dos subsídios”.
«É preciso um novo paradigma»
Vaticano condena ataque a igreja durante protesto em Roma
(AFP)
O Vaticano condenou neste domingo os actos de violência em meio à manifestação dos "indignados" no sábado em Roma, como o ataque contra uma igreja onde um crucifixo e uma estátua da Virgem Maria foram danificados.
Trata-se da Igreja Santos Marcelino e Pedro, localizada perto da explanada da Basílica de São João de Latrão, onde ocorreram os incidentes mais violentos.
domingo, 16 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
Irlanda sai da recessão este ano
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
A hora mais dolorosa
E veio, mas tarde e a más horas, e somos nós todos que pagamos a conta. A doença evoluiu ao ponto de atingir proporções catastróficas e agora a cirurgia necessária é muito, muito dolorosa.
Tenho esperança que a situação um dia seja aceitável (a prosperidade já está guardada na memória e nos livros de História), mas que ninguém tenha dúvida que Portugal será um país pobre nos próximos 15-20 anos. É demasiada dívida para pagar, demasiada reconstrução do zero que o país terá de empreender, a começar pela mentalidade.
Para já, e para não cairmos no abismo, vamos vendendo os anéis.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Muito a propósito nestes dias de calor
Este também dispensa apresentações:
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Descolámos
Clinton also acknowledged that the United States faces "a lot of the same challenges."
"We'll win this battle against the debt," Portas said.
No dia seguinte a Obama mostrar um cartão amarelo à UE, os mesmos Estados Unidos elogiam-nos e destacam-nos - implicitamente - da Grécia, Itália e Espanha, que não têm feito as reformas de que precisam. Só o facto de Paulo Portas aparecer ao lado de Hillary Clinton numa conferência de imprensa (e não numa simples troca de cumprimentos) é enormemente positivo em termos mediáticos. Portugal continuará durante muitos anos a passar por uma situação muito difícil, mas o dia de ontem foi de vitória política e mediática porque marca a viragem na imagem internacional do país, agora mais próximo da Irlanda («estão mal mas estão a enfrentar a situação») do que da Grécia («vão abaixo»).
Do Atlântico, bons ventos como é habitual.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Botando a boca no trombone
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Sines versus Algeciras
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Um nome a reter: Sara Sampaio
sábado, 17 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Fim de linha para o TGV
Prevê-se agora uma dura luta em tribunal entre o Estado e as empresas privadas responsáveis pelo projecto para apurar se haverá lugar ao pagamento (ou não) de indemnizações.
Passos Coelho assumiu a responsabilidade deste dossiê, definindo que a última palavra seria sua. Nem mesmo o ministro da Economia, que tutela o sector, teria poder de decisão sobre este projecto com forte carácter político.
O ‘cartão vermelho’ ao TGV foi mostrado depois de o Tribunal de Contas(TC) ter informado o Governo que não teria de indemnizar os privados caso anulasse o contrato, pois a obra ainda não recebeu o visto prévio – luz verde – da instituição.
Para não incorrerem em mais gastos, as empresas de construção pararam as obras, tal como o SOL noticiou na última edição.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Moodem-me lá isso!
terça-feira, 19 de julho de 2011
O Verão do nosso descontentamento
Imagine-se se fosse um político profissional
A intenção até pode ter sido boa, e era verdade que havia mais gatos do que lebres, mas foi de um enorme irresponsabilidade largar esta bomba. Qualquer pessoa de bom senso, quanto mais um economista, saberia que era um erro.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
7.000 Kms a pé
terça-feira, 5 de julho de 2011
A Grécia vai abaixo
Haja quem diga as coisas como elas são. Reparem na atitude dos eurodeputados socialistas.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Eurodúvidas
O que aconteceria se Portugal anunciasse que abandonaria o Euro e retomaria o Escudo de forma a poder desvalorizar a sua moeda, e assim tornar as exportações mais competitivas? Simples: o Euro continuaria a existir e os portugueses correriam aos bancos para levantarem o seu dinheiro (em Euros) antes que desvalorizasse. Rebentava o sistema financeiro português.
Mas mesmo ignorando esta consequência imediata, o facto de irmos desvalorizar o Escudo seria por si só negativo. O que é que aconteceu nos 20 anos a seguir ao 25 de Abril em que desvalorizámos o Escudo consecutivamente foi que se desvalorizaram os capitais nacionais, os salários, as reformas, as rendas. O que já não foi pouco e, embora ninguém apareça a apontá-la, é uma das razões para a falência em que estamos. Se voltássemos a fazer isso, retomaríamos a receita para o desastre, mas agora também aumentaríamos a dívida externa contraída e os fluxos de capitais correspondentes às importações, nomeadamente a factura energética.
Por isso, falar em sairmos do Euro não é sequer uma opção. Só nos conviria voltarmos ao Escudo apenas se a moeda única acabasse no seu todo, para toda a gente. O que não é uma hipótese a excluir, da maneira como a União Europeia se afunda na decadência, sem que possamos fazer o quer que seja, num sentido ou noutro.
O que devemos, responsavelmente, fazer é preparar-nos para esse cenário, caso se verifique. É outra grande tarefa a somar à recuperação das contas públicas.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
XIX Governo
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Um traste
terça-feira, 14 de junho de 2011
Silêncio
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Portugueses que devem inspirar outros portugueses
E Viva Portugal!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Laranjada muito aguada
Inesquecíveis foram as noites de vitórias eleitorais de outros tempos. Caravanas automóveis a perderem de vista, o delírio ruidoso avenidas abaixo, a miudagem empoleirada aos cachos nos camiões de caixa aberta. Bandeiras, cornetas, t-shirts com o símbolo vencedor, carros de som com o hino da campanha, risos, garrafas de cerveja, festa de arromba até às tantas. A mais memorável terá sido a vitória da AD em 1980, celebrada naquela madrugada de 1980, como se uma libertação fosse. Os Partidos contavam com uma juventude que militava sem receber um tostão, regalando-se com o prazer do convívio na colagem de cartazes, bancas de propaganda onde os contendores se provocavam mutuamente e sem consequências de maior, comícios a fazerem abarrotar o pavilhão dos Desportos, o Campo Pequeno o Terreiro do Paço ou a Alameda.
Ontem à noite foi quase deprimente ver como um acontecimento tão importante para o País foi tão pouco celebrado nas ruas, pelos próprios militantes. Apenas cerca de 200 a escutar o discurso de vitória de Pedro Passos Coelho; na Alameda, quando o PSD ganhou em 1991, eram 200 mil. Ontem, boa parte eram Jotinhas a comemorarem, não a mudança necessária no País, mas o tacho que os espera. Mas também havia veteranos, patriotas e desinteressados, alguns com bandeiras das eleições dos anos 80, que acharam que o se estava a passar era importante demais para ficar em casa a ver pela televisão. Como um deles me dizia, as pessoas enchem o Marquês de Pombal para comemorar as vitórias no futebol, mas não são capazes de fazer algo remotamente parecido quando o país muda de governo.
É um problema geracional, sem dúvida, em que as gerações mais novas quase não têm causas, projecto ou valores e agem quase exclusivamente por interesse. Mas não só: é acima de tudo um problema de como a política não é entendida como um serviço ao país, para o qual se deva mobilizar vontades e energias. Agora, basta que façam a cruzinha no quadrado certo, nem que seja por engano.
Hoje, e à excepção do PCP, os partidos fazem-se de pequenos grupos, de jornalismo afecto, de sondagens, de blogs, de sites, de sms e de soundbites: como se pudessem existir virtualmente e agir realmente. Cada vez mais os dirigentes fogem ao exame dos militantes de base. E depois admiram-se dos resultados àquem das expectativas e da abstenção elevada. As pessoas não se desinteressaram assim tanto da política: apenas estão fartas que a Política se desinteresse delas, e as trate como atrasadas mentais.
A Política 1.0 é um logro. Também por aqui o país precisa de voltar aos anos 80, quando as coisas eram feitas como deve ser.
Socialistas choram o fim da era Sócrates
domingo, 5 de junho de 2011
sábado, 28 de maio de 2011
Inspiração: é do que o país mais precisa
sexta-feira, 27 de maio de 2011
E está mesmo a vir abaixo
Lisboa perde mais um edifício histórico e está a ficar cada vez mais desfigurada.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
I love the smell of napalm in the morning
Devia ter ido a tribunal? Devia. Um tribunal internacional ou tão somente um dos EUA, onde o esperaria a pena de morte ou, melhor ainda, a prisão perpétua às mãos dos "infieis" (o que pior que se pode fazer a um candidato a mártir). Merecia ter sido humilhado como foi Saddam Hussein, destruindo qualquer mito. Mas em tribunal poderia ter revelado coisas incómodas para Washington e outros países, nomeadamente o Paquistão.
É claro que há coisas mal explicadas nesta história, e o timing (em pré-campanha presidencial nos EUA) deixa interrogações. Mas, para o que interessa ao Mundo, a justiça foi feita e o exemplo está dado.
Canalhas destes costumam safar-se e morrer na cama (como Yasser Arafat) mas desde o final da Guerra Fria que as coisas tendem a melhorar. O Sheik Yassin (líder do Hamas) levou um míssil anti-tanque em cima; Saddam Hussein foi preso e enforcado; Nino Vieira abatido como um cão; agora Osama Bin Laden. Kadaffi deve estar por dias para chegar a sua vez de saber o bom que é estar junto a uma bomba a explodir.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Portugal irá mudar muito com as próximas eleições?
quinta-feira, 14 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Ana Lains - Pouco tempo
quinta-feira, 24 de março de 2011
É disto que Portugal também precisa
L’Italie s’inspire de la France pour protéger ses entreprises
Après une série de rachats de fleurons de l’industrie italienne par des groupes français, Rome a adopté un décret qui limite les acquisitions étrangères dans ses entreprises jugées stratégiques.
Rome veut se battre à armes égales. Face à l’appétit des investisseurs français, les Italiens veulent mettre au point la même protection de leurs fleurons nationaux qu’en France. Réuni en conseil des ministres, le gouvernement Berlusconi a ainsi adopté un décret qui limite les prises de participation de groupes étrangers au sein de sociétés italiennes dans les secteurs stratégiques du pays : l’alimentation, les télécommunications, l’énergie et la défense.
Alors que le groupe LVMH vient de racheter le joaillier Bulgari et qu’EDF poursuit ses discussions avec Edison, deuxième groupe énergétique de leur pays, les Italiens craignent un «pillage du made in Italy», selon les mots de l’organisation d’éleveurs Copagri.
(...)
À l’étude en Grande-Bretagne
L’Italie s’inspire du dispositif français de protection de ses entreprises stratégiques, notamment d’un décret adopté en 2005 pour protéger Danone contre les convoitises de Pepsico.
E também:
Le ministre italien de l'Économie, Giulio Tremonti, a promis pour cette semaine des mesures pour défendre le made in Italy des convoitises étrangères, et en particulier françaises. Plusieurs options, à ses yeux, sont possibles: limitation des droits de vote, interdiction de dépasser certains seuils sans autorisation préalable, définition de secteurs stratégiques, priorité donnée aux «cordées» nationales… Mais il faudra respecter les règles communautaires. Pour cela, Giulio Tremonti compte «faire du shopping juridique au Canada». C'est-à-dire qu'il pourrait s'inspirer d'une loi fédérale canadienne de 1985, qui interdit aux investisseurs étrangers de prendre des participations stratégiques ne servant pas les intérêts nationaux.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Então agora não há manifestações no Chiado?
É uma forma de elogio
Regabophe: E se eles não quiserem pagar? 28.08.2009
Desmitos: E SE OS FILHOS NÃO PAGAREM? 15.02.2011
Oh, well.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
A festa está a ser bonita, pá.
Egypt Casino Attacks Blamed On Islamists
February 19th, 2011 Author: S. Taylor
Following Egypt President Hosni Mubarak’s forced resignation from office a week ago, one of the biggest concern was that religious groups would gain control in the country before democracy even had a chance to grow.
Although still early days, a series of targeted attacks on some of Cairo’s most famous casinos has signalled a possible shift to religious intolerance in Egypt’s troubled capital city.
Over a week’s period, the Europa, the Arizona, the Andalous, the Gandool and the Ramses have all come under attack by gangs of rioters hell bent on destroying these businesses.
For instance, on Tuesday the Europa Egypt hotel was attacked by “about 1,000 young guys” who either destroyed or pillaged property from the establishment, while a little earlier the Ramses casino was firebombed causing two fatalities.
As these attacks continue, “the ones with the beards”, as a policeman described them, were largely being blamed for the attacks on casinos labelled “dens of vice” by Muslim theologians.
As quoted by the Financial Times, the policeman then went on to explain: “We are all religious, its just that some of the people in our society, a narrow current of them, take this to an extreme. They destroy anyone who is not like them. They have been using the chaos to their advantage.”
E...
TUNIS (Reuters) - A Polish priest was murdered in the Tunisian capital Friday, state media cited the Interior Ministry as saying, the latest sign of rising religious tension since last month's revolution.
Mark Marios Rebaski was found dead at the School of Our Lady in Manouba where he worked, Tunisia Africa Press reported. His throat had been cut.
Admira-me como é que a imprensa portuguesa não conta nada disto.
O que seria de Portugal sem eles?
Gasta-se tempo e dinheiro em cimeiras internacionais em que só servimos de gratos criados, em presidências que não nos rendem nada de concreto, em iniciativas, parcerias e diálogos diplomáticos com nomes pomposos e sem conteúdo real.
E, de vez em quando, quando somos confrontados com o mundo real da política internacional, que não é feito de tratados nem croquetes mas de Poder e meios para o exercer, vemos que a única coisa consistente e válida na política externa portuguesa são os Lockheed C-130 da Força Aérea, que voam com a Cruz de Cristo desde 1977.
(Com a devida vénia ao NRP Cacine:)
Quanto a pessoal a situação ainda é mais crítica, já que a Esquadra só dispõe de quatro tripulações (a média dos últimos 10 anos deve rondar as quatro - ou seja é um problema crónico), quando para uma exploração adequada da frota, devia dispor de 12 (julgo que na FA ainda haverá alguns oficiais capazes de explicar ao Sr. MDN o porquê). A situação é de tal modo crítica que já se chegou ao ponto de ter um Oficial General no Estado-Maior a cumprir missões regulares na esquadra e para se cumprir o actual repatriamento, teve que se ir buscar um ex-comandante de base, a frequentar o curso de promoção a Oficial General, em Pedrouços. E tiveram que o colocar de Falcon. Vejam por quanto ficou a hora de voo…